Contando atualmente com um efetivo de 13 pessoas, a marca que se dedica em exclusivo à camisaria no feminino nasceu com o globo na mão e o mercado europeu em vista.
«Atualmente, até o nosso portal de comércio eletrónico está circunscrito aos países da Europa», começa por explicar Hélder Gonçalves, diretor financeiro da A-Line, ao Portugal Têxtil.
Na lista de clientes – espaços multimarca e grandes armazéns – destacam-se as bandeiras da Suíça, Luxemburgo, Dinamarca e Alemanha. No caso particular do território germânico, a estratégia tem passado pela presença na Panorama Berlin, salão ao qual a A-Line regressou por estes dias.
«É a nossa segunda vez na Panorama Berlin, na última edição fizemos clientes novos», revela Hélder Gonçalves, esclarecendo que «o mercado alemão é muito bom, mas complexo» e que, por isso, pediu “bis” (ver Panorama Berlin em contagem decrescente).
Com confeção própria, em Paços de Ferreira, todos os tecidos selecionados para as duas linhas da marca – os clássicos da camisaria reinterpretados de “Essentials” e as peças de edição limitada de “Editions” – são portugueses.
Neste âmbito, Alexandra Carneiro, diretora criativa da A-Line, destaca a busca constante pelo conforto e pelo fitting perfeito. «No início do processo está sempre a escolha dos tecidos, só depois vem a parte criativa», afirma. «Produção 100% nacional, tecidos 100% nacionais e uma componente de criação muito vincada, é por esses princípios que nos orientamos», acrescenta Hélder Gonçalves.
Considerando todos estes elementos, as camisas da A-Line apresentam um leque de preços entre os 150 e os 250 euros.
Depois de Berlim, a marca nascida no final de 2016 volta a embarcar com destino à internacionalização, tendo já agendadas presenças nos salões de moda Tranoï, em Paris, e Pure London.
A par da passagem pelas feiras externas da especialidade, outra importante arma da A-Line na conquista de novos mercados tem sido a forte presença nas redes sociais, com as ordens de comando ditadas por Diana Carvalho, responsável de publicidade, relações públicas e comunicação.
«Atualmente, temos de explorar todas as potencialidades da presença nas redes sociais, daí a marca dar uma atenção muito especial à imagem», defende Diana Carvalho.