Durante o Verão de 2004, a indústria alemã de têxteis e vestuário não conseguiu atingir um grau satisfatório de utilização da capacidade produtiva. São informações fornecidas pela Associação Geral da Indústria Alemã de Têxteis e Vestuário que se baseiam num estudo efectuado pelo IFO – Instituto de Investigação do Mercado, situado em Munique.
Ambos os sectores sofreram uma forte baixa relativamente ao ano passado. Nos primeiros cinco meses, os têxteis sofreram uma queda de 5 por cento no volume de encomendas e no sector de vestuário a baixa foi de 8 por cento. O resultado dos têxteis foi o pior dos últimos cinco anos. Em Maio, a quota de encomendas foi 6 por cento mais baixa do que a de 2003. Foi sobretudo a falta de encomendas a nível nacional que teve consequências dramáticas. O volume de vendas de têxteis baixou três por cento, atingindo apenas os 5,7 mil milhões de euros durante os primeiros cinco meses de 2004. O volume de vendas de vestuário baixou 6 por cento, atingindo apenas 3,7 mil milhões de euros. O volume de exportações, pelo contrário, subiu 2 por cento, alcançando um total de 8,4 mil milhões de euros. O volume de importações diminuiu 2,3 por cento relativamente ao ano de 2003, atingindo um volume total de 11,3 mil milhões de euros. Verificou-se também uma baixa relativamente ao nível dos preços de 1 por cento na área dos têxteis e de 2 por cento na área do vestuário relativamente ao ano passado. Baixou igualmente o número de colaboradores na indústria têxtil na ordem dos 6,5 por cento, representando um total de 95.784 trabalhadores, na área do vestuário a queda foi de 9 por cento, representando 44.846 trabalhadores. Para fornecer mais informações sobre o sector, a Associação Geral da Indústria Alemã de Têxteis e Vestuário lançou também um folheto com dados concretos sobre esta indústria. Contém ainda informações sobre a integração da indústria nacional no mercado internacional.