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Alvarinho em direcção a Espanha

Actualmente com três lojas próprias em Portugal e uma em Espanha (Madrid), a Casa Alvarinho tem já mais oito lojas em franchising, pretendendo abrir mais 12 nos próximos dois anos, assim como apostar na sua expansão no mercado espanhol. Em Portugal pretendem abrir em Coimbra, Leiria, Évora, Setúbal e Algarve, para além do reforço no Porto e em Lisboa. A aposta da marca centra-se nas lojas de rua, dado que «a nossa filosofia insere-se mais numa lógica de comércio tradicional, com boas montras, boas facilidades de acesso e estacionamento», refere ao Diário de Notícias Álvaro Palhares, sócio-gerente da empresa proprietária da marca, Álvaro Palhares & Filhos. No que diz respeito à expansão no mercado espanhol, onde tem já um “franchisado” em Tenerife, têm como prioridades Barcelona, Saragoça, San Sebastián, Bilbao, Málaga, Santander, Valência, Oviedo, Gijón e Madrid, onde pretendem abrir quatro ou cinco novas lojas, mas todas em regime de “franchising”. Apesar de terem inaugurado uma loja no Chile, a estratégia assenta apenas no mercado ibérico. Destinados ao segmento médio-alto, os produtos da Casa Alvarinho são 90 por cento fabricados em Portugal, produzindo o restante em empresas têxteis de Espanha, Itália, Índia e Letónia. Com o alargamento da União Europeia, o responsável da empresa admite novas perspectivas de negócio com fábricas polacas, assim como não estão postas de parte colaborações com Marrocos e Paquistão. Segundo Álvaro Palhares, a tão falada crise económica não está a perturbar os planos de expansão da marca. «Apanhou-nos em pleno processo de “franchising” mas temos sabido dar a volta (…) É a altura certa para nos aventurarmos e encontrarmos boas localizações a melhor preço»», refere. No que diz respeito aos contratos de “franchising” da Casa Alvarinho, têm uma duração de cinco anos, com renovação automática. O investimento inicial ronda os 75 e 90 mil euros, e a taxa de publicidade é de dois por cento sobre as vendas, não cobrando royalties. Apesar da fraca conjuntura económica, que levou a uma queda nas vendas, a Álvaro Palhares & Filhos prevê terminar o ano com um crescimento de 17 por cento no volume de negócios, que deverá situar-se nos 3,5 milhões de euros.