Breves

As vendas a retalho no Japão desceram 2,1% em agosto em termos anuais, para 11,3 biliões de ienes (99,9 mil milhões de euros), numa tendência de queda que se manifesta há seis meses e que resulta de um menor procura de vestuário e artigos para a casa, indicou o Ministério da Economia, do Comércio e da Indústria. As vendas a retalho desceram também em termos mensais (-1,1%), sendo a primeira quebra em três meses. A generalidade das categorias de produtos registou uma diminuição nas vendas anuais, com exceção dos produtos de beleza e automóveis. As vendas dos grandes armazéns caíram 6,3%, as dos supermercados desceram 1,9% e as de lojas de bricolagem diminuíram 2,8%. As vendas em lojas de conveniência subiram 3,4%, enquanto nas drogarias o aumento foi de 3,5%. Os números revelam a relativa fragilidade da economia japonesa, com um baixo crescimento dos salários e perspetivas pouco animadoras para a recuperação a influenciarem o consumo dos agregados familiares.

A estreia de Anthony Vaccarello ao leme da Saint Laurent transformou-se numa coleção de tributo ao fundador da icónica casa de moda francesa. Para a primavera-verão 2017, a Saint Laurent, ou YSL, a designação preferida de Vaccarello, regressou aos modelos típicos da marca nos anos 80, aos quais Vaccarello acrescentou a sua visão, resultando numa coleção sensual mas sem o lado rock n’roll e grunge em que Hedi Slimane foi especialista. Na passerelle mostraram-se vestidos e saias curtas, em pele, mas também uma reinterpretação do Le Smoking, com ombros quadrados. O preto dominou, pontuado com estampados leopardo, as linhas foram, por vezes, assimétricas e as transparências fizeram igualmente parte das propostas. Os críticos não se mostraram maravilhados com esta primeira coleção, mas deram o benefício da dúvida ao designer. Tim Blanks, do The Business of Fashion, afirmou ser «uma estreia promissora» e Sarah Mower afirmou, na Vogue Runway, que «ainda é muito cedo» para dizer o que quer que seja. Já Vanessa Friedman, para o Financial Times, foi mais assertiva, tendo afirmado que «talvez Vaccarello, que tem uma predileção por couro e uma convicção calma, possa ir além do óbvio, comece a tirar a essência e avance». O maior teste, contudo, será nas lojas, para se perceber se a nova legião de fãs que veio com Slimane se mantém fiel à marca e torna Vaccarello num sucesso semelhante.

A primeira loja que junta os conceitos Topshop e Topman vai fazer a sua estreia em duas lojas na Alemanha, cuja abertura está agendada para novembro. A primeira loja, que irá ocupar três pisos e 1.300 metros quadrados na Galeria Kaufhof em Berlim, vai abrir a 17 de novembro, sendo seguida, uma semana depois, por um outro ponto de venda de 1.130 metros quadrados no centro comercial CentrO, em Oberhausen. Ambos os conceitos estão ainda disponíveis para vendas online na Alemanha através da topshop.com e topman.com, assim como na retalhista Zalando. A retalhista britânica está já presente no mercado alemão, contando com uma shop-in-shop da Topshop nos grandes armazéns KaDeWe em Berlim, Oberpollinger, em Munique, e Karstadt, em Hamburgo. A Topman, por seu lado, está à venda também nos KaDeWe e irá abrir em breve nos Oberpollinger. A retalhista indicou ainda que está a procurar novas localizações na Alemanha, mas que, para já, não tem novas aberturas confirmadas.

A confiança dos consumidores italianos caiu pelo segundo mês consecutivo em setembro, para o nível mais baixo em 14 meses, de acordo com os dados do Istat, o gabinete de estatística do país. O índice desceu de 109,1 em agosto para 108,7 em setembro. Os analistas esperavam uma leitura de 109. O valor em setembro é o mais baixo desde os 107 registados em julho de 2015. Os índices para a situação pessoal e condições atuais também caíram. O sector do retalho em Itália revelou, contudo, uma maior confiança, graças a melhorias nas atuais avaliações de vendas e nas expectativas de vendas futuras. A confiança no sector dos serviços também aumentou, devido a ganhos nas expectativas de encomendas, apesar da avaliação das condições atuais ter sido mais baixa.

Sarah Jessica Parker está a lançar a sua linha de moda só com vestidos pretos. A atriz e ícone de moda batizou a gama SJP LBD e os primeiros designs, reinterpretações do “little black dress”, serão apresentados em outubro. A notícia foi dada pela própria designer no seu Instagram, com um vídeo que mostra a atriz num dos modelos a rodopiar enquanto entra por uma porta giratória. O design com saia rodada e pelo joelho é conservador à frente, mas com um pormenor aberto atrás que lhe confere alguma sensualidade. Os vestidos vão estar disponíveis exclusivamente no Bloomingdales e atriz sublinha que são «orgulhosamente feitos nos EUA». Esta não é a primeira aventura na moda da atriz conhecida por protagonizar a série e os filmes “O Sexo e a Cidade”: sob a marca SJP Collection, Sarah Jessica Parker já desenhou sapatos e acessórios para os grandes armazéns Nordstrom e em 2015 colaborou com a Fendi, tendo criado a sua própria versão da carteira Baguette para um leilão de caridade.

Os consumidores franceses estão a tornar-se grandes fãs das compras online através de dispositivos móveis mas ainda não aderiram à tecnologia de pagamento por smartphone, segundo um estudo da CC Benchmark. O inquérito a 1.000 consumidores adultos revelou que 34% dos franceses estão a comprar moda através do telemóvel e 23% compra eletrodomésticos e eletrónica de consumo pela mesma via. Os consumidores estão ainda a fazer pesquisas no telemóvel, com 65% a usar os dispositivos na própria loja para analisar os produtos e promoções e para tirar fotografias. Em contrapartida, apenas 7% dos compradores online franceses aproveitam o número cada vez maior de soluções de carteira móvel, com a maior parte das transações de comércio eletrónico a serem feitas com recurso à inserção dos detalhes do cartão de crédito num formulário do website ou da app. Cerca de 27% dos inquiridos afirmam estar prontos a usar a carteira móvel, mas 56% diz que não está disponível para pagar dessa forma.