- Sonia Rykiel associa-se a André Saraiva
- Halloween desassombra vendas
- Aeropostale em altos voos
- Fábrica colapsa no Paquistão
- Adidas por conta própria na Índia
- Retalho continua em queda em Hong Kong
1Sonia Rykiel associa-se a André Saraiva
A casa de moda francesa Sonia Rykiel apresentou a sua coleção cápsula de Natal em colaboração com o artista plástico luso-sueco André Saraiva. Composta por vestuário e acessórios, esta linha está disponível, exclusivamente, na loja parisiense Colette, e será disponibilizada, a partir de 9 de novembro, nas lojas e no site da marca. Julie de Libran, diretora artística da casa Sonia Rykiel, pretendia com esta parceria criar peças que fossem, simultaneamente, requintadas e festivas. Para isso, foi dada especial atenção aos acessórios, que incluem uma seleção de alfinetes em metal prateado, adornados com lantejoulas de cristal. A reconhecida bolsa Domino de Sonia Rykiel foi reinterpretada em duas versões menores: uma bolsa a tiracolo e uma clutch. Ambas estão disponíveis em três cores (vermelho, azul-marinho e bronze) e são decoradas com ilhós e conta em de ouro. Dada a época do ano, a pele de raposa ocupa um lugar central nesta coleção, sob a forma de cachecóis e coletes. A linha disponibiliza, também, meias de algodão estampadas com as emblemáticas riscas que bem caracterizam a casa de moda. Por seu lado, André Saraiva concebeu uma série de desenhos lúdicos que aparentam simbolizar a própria Sonia Rykiel. Em resultado, a coleção feminina da marca inclui estampados de lápis, lábios, olhos e livros. Entre as peças, destacam-se uma camisola de veludo, um casaco de malha e seda, vestidos, camisolas de caxemira, estolas de lã, lenços de sarja de seda e t-shirts. A coleção é complementada por uma gama de luvas, chapéus e lenços em lã, decorado com ilhós, contas e alfinetes. Para celebrar o lançamento desta coleção em vésperas do Natal, André Saraiva realizou uma curta-metragem, que inclui todas as peças estampadas.
2Halloween desassombra vendas
As vendas nas cadeias de lojas americanas aumentaram 0,1% em outubro, face ao mês anterior, em linha com as expectativas, de acordo com a mais recente indicador da Redbook Research, divulgado na terça-feira. As vendas sazonalmente ajustadas, cresceram 1,4% em outubro, face ao mesmo período do ano anterior, contrastando com a previsão de aumento de 1,5%. Durante a quarta semana de outubro, as vendas subiram 1,9%, em termos homólogos. A Redbook observou que as vendas foram impulsionadas pelas compras associadas à celebração do Halloween, desvalorizando a contribuição das compras antecipadas, relativas à época natalícia. No que diz respeito às perspetivas futuras, a Redbook revelou que as metas definidas para novembro incluem um crescimento de 2,8% das vendas, face a igual período do ano pssado, e um aumento de 2,5% em comparação mensal. Paralelamente, o Índice Semanal de Cadeias de Lojas de Retalho caiu 0,9% nos sete dias decorridos até 31 de outubro, de acordo com dados compilados pela Goldman Sachs e pelo Retail Economist. Em base anual, a leitura semanal aumentou 2,7%. «No início da semana, o Furacão Patrícia causou estragos para os consumidores no Centro e Sul dos Estados Unidos, tendo sido seguido por outra tempestade forte na região, somando-se aos problemas do consumidor no fim-de-semana do Halloween, o que afetou o desempenho coletivo das vendas nacionais da semana», explicou Michael Niemira, analista de retalho do Retail Economist.
3Aeropostale em altos voos
O retalhista americano Aeropostale anunciou planos de expansão na Ásia e na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) para 2016 e nos próximos cinco anos, incluindo a estreia em novos mercados como a Tailândia e o Egito. Desta forma foi assinado um acordo de licenciamento com os grandes armazéns Robinson Department Store, que prevê inaugurar 40 lojas próprias e shop-in-shop ao longo dos próximos cinco anos na Tailândia. De igual forma, também para o mercado egípcio foi estabelecida uma parceria equivalente com o Q&A Retail que contempla a inauguração de cerca de 40 lojas próprias, ao longo dos próximos cinco anos. Julian R. Geiger, CEO da marca jovem afirmou em comunicado que a expansão internacional da Aeropostale começou na Ásia e no Médio Oriente e foi com grande entusiasmo que anunciaram a expansão nestas regiões-chave. «Estamos confiantes de que as nossas parcerias com a Robinson Department Store e com a Q&A Retail Company irão garantir que a marca Aeropostale continuará a prosperar e a progredir a nível internacional». Paresh Chauhan, vice-presidente de marcas internacionais dos grandes armazéns Robinson Department Stores também enfatizou esta parceria. «A Robinson Department Store está muito entusiasmada por poder trazer a Aeropostale até à Tailândia, uma marca forte seguidora de tendências com preços atrativos. Pretendemos potenciar o sucesso da Aeropostale e sermos líderes do segmento de moda jovem no nosso mercado». Por sua vez, Ayman Seoudy, diretor da Q&A Retail, afirmou estar confiante de que a força da marca Aeropostale irá repercutir junto dos consumidores egípcios, mostrando a ambição em continuar a expansão em toda a região ao longo dos próximos anos.
4Fábrica colapsa no Paquistão
Pelo menos 18 pessoas morreram e 150 ficaram presas nos escombros, na quarta-feira passada, na sequência do desabamento de uma fábrica perto da cidade paquistanesa de Lahore, somando-se a uma série de catástrofes industriais que têm assolado a nação sul-asiática. De acordo com Mohammad Usman, representante do governo local, as equipas de resgate, constituídas por centenas de voluntários, recuperaram até ao momento 75 feridos. O edifício de quatro andares desabou integralmente. «As pessoas têm recebido telefonemas de várias pessoas retinas nos escombros, por isso não podemos remover os escombros de forma imprudente», afirmou. O exército destacou uma equipa de resgate para o local. «Engenheiros do Exército foram imediatamente chamados para a operação de resgate», disse um porta-voz da organização. A fábrica, localizada numa área industrial, situada a 20 km a sul da cidade, produzia sacos de compras. Desconhecem-se, por enquanto, as causas do colapso, embora estivessem a decorrer trabalhos de construção no local. «O meu filho é um trabalhador assalariado ao dia neste local. Não o conseguimos encontrar entre os mortos ou feridos, pelo que esperamos que seja recuperado dos escombros em segurança», disse Mohammad Ramzan, cujo filho Amin, de 24 anos, continua desaparecido. O setor de construção do Paquistão é pouco supervisionado e os construtores desrespeitam, frequentemente, os códigos de construção.
5Adidas por conta própria na Índia
O governo indiano aprovou o pedido submetido pela Adidas, relativo à gestão de lojas próprias no país, tornando-se o primeiro retalhista estrangeiro a operar, simultaneamente, através de lojas próprias e franchisadas. Dave Thomas, diretor do grupo Adidas em território indiano, alega que gestão direta das lojas próprias garantirá uma flexibilidade adicional que permitirá propagar conceitos globais de retalho a todas as categorias. Apesar de não ter divulgado o investimento feito em lojas próprias, Thomas revelou que a marca pretende aumentar o número de lojas no território indiano, para 1.000 espaços comerciais até 2020, face aos 760 atuais. A primeira loja de retalho será inaugurada no segundo semestre de 2016. Paralelamente, continuará a cooperar com os seus parceiros locais e a reforçar a sua rede de distribuição de franchising. A Adidas submeteu o pedido em julho, logo após o Departamento de Política e Promoção Industrial ter revisto as suas políticas respeitantes à possibilidade de qualquer empresa operar uma combinação de lojas próprias e lojas franchisadas. A Nike submeteu, também, um pedido equivalente, imediatamente após a divulgação desta política.
6Retalho continua em queda em Hong Kong
As vendas a retalho voltaram a diminuir em Hong Kong no mês de setembro, em resultado da quebra do sector de turismo e consumo interno, afetados pela desaceleração da economia e volatilidade do mercado de ações. A vendas totais no retalho baixaram 6,4% comparativamente ao ano passado, para 4,54 mil milhões de dólares, a maior queda desde janeiro, de acordo com o Departamento de Censos e Estatísticas. Por categoria, as vendas de joias, relógios e presentes valiosos sofreram a maior queda anual, com 22,9%, seguidas das vendas de vestuário, com 12,3%, combustíveis, com 11,8%, e básicos, com uma queda de 5,1%. Um porta-voz do governo revelou que a maioria das categorias de retalho apresentara uma diminuição do valor das vendas, com os turistas chineses naturais do território continental a privilegiarem destinos que beneficiam de uma menor registaramtaxa cambial. Os grandes retalhistas, como Sa Sa International e Chow Tai Fook Jewellery Group, relataram algumas das quedas mais elevadas nas vendas para o primeiro semestre do ano, enquanto outras marcas internacionais, incluindo a Coach, optaram por encerrar espaços comerciais em Hong Kong. Para o futuro, o governo antecipa a deterioração destes resultados, em consequência da diminuição da entreda de turistas e baixa da confiança do consumidor, afetado pelo abrandamento da economia global.