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  1. Kaltex adota PLM Lectra
  2. Provador virtual no Carrefour
  3. Larsson substituiu Ralph Lauren
  4. Vestuário impulsiona retalho britânico…
  5. … E estimula as compras móveis
  6. Indústria têxtil americana pressiona China

 

1Kaltex adota PLM Lectra

A produtora de vestuário e têxteis-lar Kaltex está a implementar o sistema de Gestão de Ciclo de Vida de Produto (PLM) da Lectra Fashion, tendo em vista a simplificação dos processos e colaboração entre as suas equipas de design e desenvolvimento. O grupo, que é um dos maiores exportadores de têxteis do México e serve mercados internacionais que incluem os EUA, Canadá, Europa e América do Sul, irá instalar a solução na sua subsidiária nos EUA, Revman Internacional, e na divisão industrial mexicana Kaltex Home. De acordo com Hebe Schecter, presidente da Kaltex América do Norte, ambas as empresas utilizarão a plataforma para uma melhor estruturação e sincronização de processos através das suas equipas de design e desenvolvimento. Isto permitirá reduzir o tempo necessário à criação de novos produtos e melhorar a qualidade dos mesmos, dando à empresa a flexibilidade e os recursos de que necessita para adicionar mais marcas ao seu portefólio e potenciar o crescimento internacional, revelou o Grupo Kaltex. «[A Lectra] oferece-nos soluções práticas que nos permitem a comunicação em tempo real entre as diferentes equipas de design e de desenvolvimento, pelo que podemos colaborar com mais eficiência e manter a perspetiva sobre uma coleção diversificada de linhas de produtos internacionais, através de diferentes empresas e divisões, tendo por base uma plataforma unificada», explicou Schecter.

2Provador virtual no Carrefour

A cadeia francesa de hipermercados Carrefour disponibiliza agora aos clientes um serviço de provadores on-line, permitindo que estes experimentem virtualmente 40 artigos da nova coleção feminina da marca Tex. Esta ferramenta utiliza um aplicativo recentemente desenvolvido pela start-up Fitle, que possibilita aos utilizadores criarem um avatar virtual em 3D de si próprios, tendo por base quatro fotografias tiradas de vários ângulos, combinadas com informações sobre a dimensão corporal. Uma vez criado o avatar, os utilizadores podem visitar o site da Tex e experimentar os artigos disponíveis para esta função. O Carrefour começou a testar provadores virtuais em seis centros comerciais no decorrer do ano passado, permitindo que os clientes experimentem peças de vestuário sem terem de as vestir. Em Villeneuve La Garenne, nos subúrbios de Paris, o Carrefour dispõe de um espelho virtual que proporciona aos consumidores uma perspetiva de 360 ​​graus e a opção de gerar uma fotografia ou vídeo que podem depois enviar aos amigos e família ou partilhar nas redes sociais.

3Larsson substituiu Ralph Lauren

Ralph Lauren vai abdicar do cargo de CEO da empresa epónima que fundou há quase 50 anos, sendo substituído por Stefan Larsson, atual presidente da Old Navy, marca pertencente ao grupo Gap. Lauren abdicará do cargo em novembro, mas permanecerá na casa de moda com o objetivo de «dirigir a visão e estratégia da empresa» como presidente executivo e diretor criativo. «A minha função é pensar permanentemente sobre o futuro da nossa empresa e como fazê-la avançar», explicou sobre a sua decisão. «Stefan Larsson é excecionalmente talentoso e trará uma perspetiva global, fresca e entusiástica à nossa empresa». Esta transição surge num momento em que a Ralph Lauren se debate com a queda dos lucros, tendo assinalado uma diminuição de 41% dos ganhos no último trimestre. A margem bruta baixou 120 pontos base e as vendas diminuíram 5% devido às flutuações cambiais. O grupo americano tem vindo a implementar uma nova estrutura organizacional de gestão de marca global – as marcas da empresa incluem Polo Ralph Lauren, Denim & Supply Ralph Lauren, Chaps e Club Monaco – e ampliou a presença omnicanal, tendo como objetivo alcançar novos consumidores. Foram também efetuados investimentos nos canais online, móvel e de comércio eletrónico da empresa. Durante o período em que Larsson esteve à frente dos desígnios da Old Navy, a marca testemunhou três anos consecutivos de crescimento rentável, aos quais se somam mil milhões de dólares em vendas. Anteriormente colaborou durante 15 anos com o gigante do retalho sueco Hennes & Mauritz (H&M). Será agora provisoriamente substituído por Jill Stanton na Old Navy, que tem sido responsável pelo design da marca nos últimos quatro anos.

4Vestuário impulsiona retalho britânico…

O segmento de vestuário permaneceu um dos motores do crescimento global das vendas a retalho no Reino Unido durante o mês de setembro, continuando a apresentar um aumento substancial, embora menor face ao mês anterior. O volume de vendas no retalho de vestuário britânico aumentou, com 60% dos inquiridos a reportarem crescimento anual, aquém dos 61% assinalados no mês passado, de acordo com a mais recente pesquisa trimestral sobre o segmento de retalho britânico elaborada pela Confederação da Indústria Britânica (CBI na sigla inglesa). Os volumes de vendas para o sector de retalho na sua generalidade aumentaram, com 60% dos inquiridos a registarem um aumento face ao ano anterior e 11% o oposto, gerando um balanço positivo de 49%. Este resultado representa um aumento face ao mês anterior, superando as expectativas de um saldo positivo de 35%. O ritmo «robusto» de crescimento deverá continuar no próximo mês, acredita a CBI. Os volumes de vendas efetuadas através da Internet cresceram a um ritmo mais lento em setembro do que no mês anterior (32%), fixando-se aquém dos 39%. Este resultado deverá aumentar ligeiramente nos 12 meses decorridos até outubro, fixando-se em 37%. «A baixa inflação e a recuperação do crescimento salarial estão a estimular a procura dos consumidores, mas a desaceleração da economia global e margens apertadas significam que os retalhistas não devem antecipar-se com a aproximação do outono», afirmou Rain Newton-Smith, diretora de economia da CBI.

5… E estimula as compras móveis

O vestuário figura entre as categorias que mais beneficiarão do aumento antecipado das vendas efetuadas através dos dispositivos móveis no Reino Unido, revelou uma nova pesquisa. De acordo com o parceiro de comércio eletrónico Webloyalty, o sector de comércio móvel britânico valerá 53,6 mil milhões de libras esterlinas até 2024, aumentando cinco vezes o seu valor face aos atuais 9,7 mil milhões de libras. A despesa efetuada através dos smartphones deverá aumentar 243,5% nos próximos quatro anos, com a despesa direta em telefones e tablets a aumentar 230%. A Webloyalty constatou que uma em cada 10 pessoas irá utilizar o telefone ou tablet várias vezes durante o dia para procurar, rever ou comprar artigos. Paralelamente sugere que depois de pesquisarem um dado produto através de um dispositivo móvel, 41,3% dos consumidores irão adquiri-lo através de outro dispositivo, enquanto 11% optarão por se dirigir a uma loja física, resultando em 18 milhões de libras em vendas adicionais para os retalhistas do Reino Unido. «A mensagem essencial que advém é que os retalhistas devem potenciar os dispositivos móveis – uma presença forte nos media sociais, e-mails personalizados e disponibilização de pagamentos por carteira digital, que irão estimular o aumento das conversões de vendas móveis», referiu Guy Chiswick, diretor-geral da Webloyalty para o Norte da Europa. «Garantir que esses canais são otimizados é essencial para o sucesso nos próximos anos», acrescentou Chiswick.

6Indústria têxtil americana pressiona China

A indústria têxtil americana apelou à Administração Obama que utilizasse a visita do presidente chinês Xi Jinping para destacar a necessidade «urgente» de implementação de reformas políticas, económicas e comerciais substanciais na China, tendo em vista o fomento de circunstâncias de igualdade para os fabricantes de têxteis americanos. Antes da partida do presidente Xi na segunda-feira, dia 28 de setembro, Augustine Tantillo, presidente do Conselho Nacional das Organizações Têxteis (NCTO), instou Obama a pressioná-lo sobre questões que afetam diretamente a indústria têxtil dos EUA: «A indústria têxtil nacional tem apelado à aplicação de mudanças nas práticas comerciais predatórias da China, incluindo a manipulação da moeda, subsidiação ilegal e violação de propriedade intelectual. Em nome da indústria têxtil dos EUA, imploro  ao presidente Obama que resolva estas questões críticas com o presidente Xi e apelamos a uma reforma política imediata». Tantillo citou o recente caso submetido pelos EUA junto da Organização Mundial do Comércio (OMC), que desafia o programa de subsídios à exportação implementado por Pequim, rotulando-o de política ilegal, no qual define, especificamente, o sector têxtil como um principal beneficiado do programa. «Os produtores de têxteis dos EUA são concorrentes de classe mundial, mas não temos qualquer desejo de competir com governos estrangeiros», afirmou Tantillo. «O presidente Obama tem uma oportunidade histórica de colaborar com o presidente chinês nestas reformas económicas importantes para a criação de condições de concorrência equitativas para os produtores têxteis dos EUA, de forma a continuarmos a manter o crescimento e darmos um contributo significativo para a economia dos EUA».