- Luís Carvalho conquista Tailândia
- C&A poupa o mesmo que 800.000 lares
- Lojas não estão preparadas para inovar
- Coordenados brilhantes
- Calvin Klein recorda Warhol
- Helmut Lang veste taxistas
1Luís Carvalho conquista Tailândia
O criador de moda foi convidado pela Embaixada de Portugal na Tailândia para representar Portugal no evento Thai Silk 2017. Luís Carvalho apresentou uma seleção de peças da coleção primavera-verão 2018 “Eagle Eye” – já mostrada no Showcase ModaPortugal, em Paris (ver (A)Mar Portugal em Paris), e na última edição da ModaLisboa, em outubro (ver Uma luz que nunca se apaga) –, num showcase de moda em Bangkok. O Thai Silk 2017 incluiu também workshops, seminários e exposições. Nas redes sociais, o designer foi catalogando as experiências vividas na capital tailandesa com várias fotografias.
2C&A poupa o mesmo que 800.000 lares
A retalhista de vestuário poupou cerca de 133.8 mil milhões de litros de água através da utilização de matérias-primas mais sustentáveis. Este número equivale ao consumo de água potável por parte de mais de 800.000 lares, de acordo com o Textile Exchange Fibre Market Report. A indústria têxtil gasta grandes quantidades de água nos seus processos, quer seja na irrigação das culturas, durante a fabricação ou, depois, por parte do consumidor. Segundo o World Wide Fund (WWF), para a produção de uma simples t-shirt podem ser necessários até 2.700 litros de água, tendo em conta todas as fases do processo produtivo. «O consumo de água e a qualidade das águas residuais são áreas fundamentais, em que a C&A tem vindo a focar-se com o objetivo de reduzir o seu impacto, desde a agricultura até ao ponto de venda. A nossa poupança de água atual é resultado da forma como elegemos as nossas matérias-primas e de um grande enfoque na utilização de algodão orgânico certificado e de melhor algodão», afirma Jeffrey Hogue, diretor global de sustentabilidade da C&A, em comunicado. Nos últimos dois anos, a C&A tem definido a sua pegada hídrica, analisando centenas de milhares de encomendas em todo o mundo. A empresa também colaborou com investigadores da Aligned Incentives para pôr em prática as mais recentes metodologias e identificar as áreas fundamentais em que os impactos do consumo da água são mais significativos. Adicionalmente, a marca lançou recentemente a primeira t-shirt com certificação Cradle to Cradle Gold, produzida em fábricas que reutilizam 100% da água utilizada. «Tendo em conta o ciclo de vida completo de um produto, calculamos que os consumidores influenciam diretamente cerca de 10% da pegada hídrica dos produtos através das lavagens da roupa. Reduzir o número de lavagens é uma oportunidade para poupar água e, por consequência, leva a uma redução das emissões de gases de efeito estufa. Escolher vestuário produzido com algodão sustentável, como o algodão orgânico, é também uma forma de economizar água. Por isso, na C&A, grande parte do algodão que utilizamos é proveniente de fontes sustentáveis», conclui Hogue.
3Lojas não estão preparadas para inovar
Apenas 27% dos 308 decisores de retalho norte-americanos e britânicos inquiridos numa pesquisa recente descreveram as suas infraestruturas de tecnologias da informação (TI) como totalmente capazes de suportar planos para melhorar a experiência do cliente em loja, segundo um relatório do software de retalho Zynstra. Outros 20% já tiveram de adiar ou rejeitar a implementação de novas aplicações em loja como resultado das limitações, custos ou preocupações relativas às infraestruturas de TI e 98% dos retalhistas estariam dispostos a lançar novas aplicações e serviços se fosse mais fácil fazê-lo. Além disso, 35% dos retalhistas disseram ter encontrado inconsistência na experiência em lojas versus online por causa desses desafios, enquanto 35% identificaram a falta de infraestruturas de TI em loja como um problema, de acordo com os resultados da pesquisa. Vale a pena ressalvar que, apesar dos aparentes desafios de TI, os retalhistas inquiridos ainda avaliam como positivos os esforços feitos em prol da experiência do cliente em eventos sazonais como a Black Friday e o Natal. Aproximadamente 43% sentem-se “muito preparados” ao nível de IT quando se trata do lançamento de promoções sazonais.
4Coordenados brilhantes
Graças à introdução de lantejoulas e metalizados, a próxima estação quente será uma verdadeira festa – mas os preparativos já podem começar na Passagem de Ano. De Nova Iorque a Paris, as marcas de luxo sugeriram, para a primavera-verão 2018, alinhamentos de modelos em vestidos de diferentes silhuetas e alfaiataria com doses extra de brilho. Os casos mais paradigmáticos foram as passerelles da Céline e da Dior, que exploraram as valências das lantejoulas em coordenados clássicos de silhueta oversized, na primeira, e em looks românticos complementados pelo tule, na segunda. Não obstante, a maioria das propostas dedicadas à próxima estação quente pode ser antecipada para o final deste mês, iluminando assim os coordenados escolhidos para a noite de final de ano
5Calvin Klein recorda Warhol
A Calvin Klein firmou recentemente parceria com a Andy Warhol Foundation, o que significa que a marca americana terá acesso privilegiado à coleção do pai da Pop Art. O atual diretor criativo da Calvin Klein, Raf Simons, sublinhou como a obra de Warhol foi capaz de capturar todas as dimensões da experiência americana. O véu da parceria foi levantado no desfile da coleção assinada por Simons para a primavera-verão 2018 da Calvin Klein. A coleção incluiu algumas referências a Warhol estampadas e inspirou-se em Hollywood e na sua alusão ao “sonho americano”. O casamento entre a Calvin Klein e a Andy Warhol Foundation prevê licenciamentos de imagens – algumas inéditas – criadas pelo visionário artista. Em contrapartida, a marca deverá apoiar as iniciativas de divulgação da arte contemporânea da fundação. No passado, o legado de Andy Warhol foi já celebrado por marcas como Dior, Uniqlo e Comme des Garçons.
6Helmut Lang veste taxistas
As publicidades nos táxis que circulam na cidade de Nova Iorque são, habitualmente, direcionadas para um público-alvo que aprecia os musicais da Broadway. Todavia, em 1998, Helmut Lang tornou-se o primeiro designer de moda a utilizar esta estratégia de marketing “móvel”, publicitando a marca pela cidade. Em 2017, depois do novo posicionamento da Helmut Lang ter sido apresentado na semana de moda de Nova Iorque, em setembro passado, a editora da marca, Isabella Burley, decidiu recuperar as campanhas publicitárias nos táxis, desvendando ainda uma coleção-cápsula de edição limitada da Helmut Lang. Desde segunda-feira, 4 de dezembro, circulam na cidade de Nova Iorque 275 táxis com publicidade da Helmut Lang e os taxistas que os conduzem estão vestidos a rigor com t-shirts e hoodies da marca, numa paleta de amarelo, branco e preto.