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  1. Oferta e visitantes crescem na Blossom PV
  2. Liliana Guerreiro abre primeira loja
  3. Pinko reforça posição em Portugal
  4. House of Vans revitaliza Paris
  5. Mais presentes do comércio tradicional
  6. Startup lusa lança calçado impresso em 3D

1Oferta e visitantes crescem na Blossom PV

De acordo com a organização, a 4.ª edição da Blossom Première Vision, que decorreu entre os dias 12 e 13 de dezembro, em Paris, consolidou o papel do salão que, com sucesso, inaugurou a estação primavera-verão 2019. Com um crescimento na oferta, 16% comparativamente a dezembro passado, e um aumento no número de visitantes, 27%, a edição confirmou a consistência e dinâmica do conceito Blossom Première Vision. Alinhado para coincidir com o calendário das pré-coleções, o salão internacional ocupa agora um lugar de destaque na agenda das principais marcas de moda. A oferta do Blossom foi apresentada por 93 expositores, selecionados pela sua capacidade de promover novidades criativas, produtos originais e de ponta. Os 875 visitantes vieram descobrir e aprovisionar-se com as últimas inovações em termos de produtos, materiais e cores para construir as pré-coleções de primavera-verão 2019. A maioria dos visitantes veio de França (83%) e, à escala internacional, de países como Itália, Reino Unido, Bélgica, Espanha, Alemanha, EUA e Holanda.

2Liliana Guerreiro abre primeira loja

No ano em que celebra 15 anos de carreira, a designer portuguesa de joalharia abriu o seu primeiro espaço em nome próprio, no número 129 da Rua do Rosário, no Porto. No novo ponto de venda, Liliana Guerreiro apresenta as suas várias coleções, numa antologia do seu percurso dedicado à joalharia contemporânea. Localizado numa das principais artérias do distrito das artes, o espaço reúne loja e atelier, permitindo um contacto direto com a designer. O ano de 2017 teve, nas palavras de Liliana Guerreiro, vários motivos de celebração. A designer venceu o prémio de “Melhor Peça de Joalharia” em Munique, foi convidada a participar na mais luxuosa feira da Europa, em Basileia, e seguiu para Nova Iorque com a missão de representar a joalharia portuguesa naquele que é um dos mais conceituados eventos de joalharia contemporânea do mundo. Agora que o ano está prestes a terminar, Liliana Guerreiro concretizou um sonho antigo, a abertura de um espaço em nome próprio. «A loja é um espelho do meu percurso e do meu trabalho, refletindo a minha forma de ver e pensar a joalharia. É um projeto muito pessoal que encontrou agora o momento e o local certo», revelou a designer.

3Pinko reforça posição em Portugal

A marca de moda italiana Pinko continua focada na sua expansão internacional, adicionando recentemente ao portefólio duas novas lojas em Portugal – no Porto, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, e em Lisboa, no aeroporto Humberto Delgado. O objetivo, segundo a marca, «é ser internacionalmente reconhecida, estando localizada nas cidades mais importantes do mundo». As novas lojas em Lisboa e no Porto vêm assim ajudar a marca a posicionar-se dentro dos principais aeroportos mundiais. Ambos os espaços foram conceptualmente desenvolvidos pelo arquiteto Mimma Caldarola, reconhecido internacionalmente pelo seu foco na arquitetura paisagística.

4House of Vans revitaliza Paris

Nos passados dias 16 e 17 de dezembro, a House of Vans chegou a Paris para transformar um local abandonado em mais um ponto de referência na Cidade-luz. Mais de 3.500 pessoas reuniram-se para um evento que se estendeu durante dois dias e celebrou a estética streetwear da marca desportiva. O local até então abandonado nas proximidades do rio Sena albergou todo o tipo de atividades, de workshops de tatuagem a torneios de skatebording, com direito a prémio para melhor manobra. Paralelamente, o evento parisiense da marca desportiva contou também com apresentações ao vivo de algumas das melhores bandas europeias, dentro do género musical grime e hip hop francês. Ao longo do fim-de-semana, a House of Vans recebeu visitantes de todo o país, reafirmando assim o compromisso da marca com o conceito “Off The Wall”, presente na sua identidade.

5Mais presentes do comércio tradicional

Segundo o estudo Observador Cetelem Natal 2017, 48% dos portugueses afirmam que farão as compras de Natal no comércio tradicional. Este resultado representa mais 12% que em igual período do ano transato. «Ainda assim, os centros comerciais continuam a ser os espaços de eleição dos consumidores nacionais para fazer compras de Natal, reforçando a sua posição enquanto local preferencial para compras, de acordo com 90% dos inquiridos», refere o estudo. Super ou hipermercados mantêm também a sua fatia de mercado, com 39%, e assiste-se uma ligeira diminuição nas compras em feiras e mercados de Natal. De acordo com os dados, «as compras online continuam a ser residuais durante o Natal», com apenas 1% dos portugueses a revelar que deverá adquirir uma prenda pela Internet. Os produtos mais comprados neste canal serão vestuários, brinquedos, perfumes e livros, prevendo-seum gasto médio na ordem dos 85 euros. Em comparação com os lisboetas, os portuenses frequentam mais os centros comerciais (93%, contra 90%), bem como o comércio tradicional de rua (43%, contra 40%), enquanto os residentes na capital vão mais aos super e hipermercados (44%, contra 36%). Por região, os habitantes do sul do país vão mais a centros comerciais fazer as suas compras natalícias (94%, contra 89% dos habitantes do Centro e 86% no Norte), assim como a super e hipermercados (72%, mais 14 pontos percentuais que os residentes no Centro de Portugal e 33% que no Norte). Por fim, no centro do país há maior tendência a efetuar as compras de Natal em espaços tradicionais de rua, em comparação às restantes regiões de Portugal continental (48% no Centro, contra 40% no Sul e 28% no Norte).

6Startup lusa lança calçado impresso em 3D

A startup portuguesa Iguaneye, incubada no UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto –, apresentou recentemente o seu novo modelo de calçado, impresso com recurso à tecnologia 3D, que funciona como um puzzle. O modelo “Iguaneye Jungle” envolve os pés como uma segunda pele, permitindo caminhar em qualquer pavimento. Uma tira minimal de borracha técnica envolve apenas o dedo grande e o calcanhar, segurando uma sola ergonómica espessa e macia. Os dois componentes encaixam como um puzzle 3D e mantêm-se fixados aos pés. Recorrendo às últimas tecnologias para recriar a sensação de andar “com os pés descalços”, Oliver Taco, promotor da Iguaneye, afirma que o modelo «resulta da procura do mais elevado nível de conforto», não comprometendo a estética e o design. O “Iguaneye Jungle” bebe inspiração nas tribos da Amazónia, «que costumavam mergulhar os pés na borracha líquida das árvores, criando uma camada protetora que lhes permitia andar livremente». Para levar o “Iguaneye Jungle” para o mercado, a startup tem atualmente ativa uma campanha de crowdfunding (plataforma de angariação de financiamento) que pode ser consultada aqui.