Breves

A holandesa Grosso Moda, que atua na área business to business (B2B), para marcas de moda, incluindo produção e entrega, adotou a solução digital da Gerber para aumentar a velocidade e a implementação dos conceitos da indústria 4.0. Em comunicado, a Gerber refere que «a necessidade de aumentar a velocidade continua a intensificar-se tendo em conta as tendências dos consumidores», salientando também que as empresas de moda têm que adotar as tecnologias e a digitalização, para conseguir maior eficiência e rapidez sem sacrificar a qualidade e o design. «O mercado e as conversas que vamos tendo com os nossos clientes ajudaram-nos a ver a necessidade de digitalização», revela Guus Backelandt, CEO da Grosso Moda. Nesta indústria, os processos são fragmentados e complexos e, segundo a Gerber, usando as suas soluções, a Grosso Moda dará mais poder ao processo criativo e de design, enquanto aumenta a velocidade, reduz custos e fomenta a rapidez.

Amanhã, 27 de março, o Modatex sugere uma forma diferente de preparar a Páscoa, de passar algumas horas de um dia de férias ou até, quem sabe, de descobrir um novo talento ou vocação. Entre as 14 e as 16 horas, o Modatex Porto vai promover o workshop “Dia do Coelho de Páscoa”, dando a conhecer alguns materiais e ensinando técnicas de confeção com tecidos. «Destinado a jovens entre os 15 e os 23 anos, este workshop dará a estes jovens a oportunidade de poderem usar a sua criatividade para criar e confecionar um coelho em tecido que, no final, podem levar para casa», revela a instituição em comunicado. Os formadores do centro vão explicar todos os passos do processo, que inclui, por exemplo, desenhar o coelho ou usar máquinas de costura. O workshop é gratuito, mas os interessados devem fazer uma inscrição prévia através do site do Modatex.

A indústria de vestuário e calçado dos EUA está na lista da União Europeia (UE) no que diz respeito à retaliação pelas tarifas que o governo de Trump quer aplicar às importações de alumínio e aço. A Comissão Europeia (CE) avisou que estava preparada para impor taxas temporárias em têxteis e vestuário comprado aos EUA e divulgou uma lista de produtos que, no futuro, podem sofrer agravamentos nos impostos à entrada no Velho Continente e que estará para consulta pública, caso as novas taxas americanas prejudiquem os negócios da UE. A lista deverá ser agora afinada e depende de 30 dias de negociações com ao Estados Unidos. O país beneficia de um acesso privilegiado ao mercado europeu, com taxas baixas ou mesmo inexistentes para uma série de produtos: t-shirts de algodão e lã, jeans, calções de algodão, calças para o sector industrial e outros artigos. Caso as conversações falhem, as retaliações europeias podem entrar em vigor num prazo de 90 dias. Não será fácil chegar a bom porto nesta questão, visto que Bruxelas acusa Washington de justificar as tarifas com uma falsa questão de segurança nacional. Os EUA garantem que esta estratégia irá impulsionar a indústria americana numa área essencial para os militares. Mas a comissária para o comércio, Cecelia Malmström, diz que a UE nunca deixaria exportar metal para os EUA com o objetivo de estrangular a defesa do país.

A C&A lançou uma nova loja online para a Europa, com a qual pretende mais do que duplicar a sua atividade no segmento do comércio eletrónico, anuncia o grupo em comunicado. Com esta estratégia, a retalhista aumenta de 9 para 20 os países que podem adquirir produtos da C&A na Internet. «Esta nova loja online está disponível em 11 países, incluindo Portugal, com entregas em todo o Portugal Continental, Açores (onde a marca não dispõe de nenhuma loja física) e Madeira (onde existe uma loja física C&A, no Funchal). A plataforma tem uma oferta e preço estandardizados, em euros, e está disponível unicamente em inglês», explica a C&A. Além de Portugal, os artigos poderão sem encomendados online na «Croácia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, República Checa e Hungria, onde a marca tem já sucursais, e ainda Dinamarca, Finlândia, Grécia e Suécia, locais onde a empresa não tem representação», adianta a retalhista. A C&A tem já lojas online nos idiomas nacionais respetivos para os mercados da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Holanda, Polónia e Suíça.

A Nike divulgou na semana passada que os lucros e as receitas superaram as expectativas dos analistas, impulsionados, uma vez mais, pelo crescimento e pela dinâmica internacional na China. As ações da gigante desportiva subiram mais de 7% depois do anúncio. Mark Parker, CEO da empresa, adiantou, entretanto, que espera uma recuperação na queda das vendas nos EUA, à medida que a Nike se concentra em adicionar experiências à rede de lojas e em alargar a oferta. O prejuízo líquido da empresa no terceiro trimestre, encerrado a 28 de fevereiro, totalizou 921 milhões de dólares (aproximadamente 745 milhões de euros), ou 57 centavos por ação, face ao lucro líquido de 1,14 mil milhões de dólares, ou 68 centavos por ação. No mesmo período, as receitas aumentaram cerca de 7% no total, para 8,98 mil milhões de dólares, em comparação com as expectativas de 8,85 mil milhões de dólares. As vendas na América do Norte caíram 6%, enquanto as da China cresceram 24%. As vendas da divisão para a Europa, Médio Oriente e África subiram 19%. As vendas na Ásia-Pacífico e na América Latina escalaram 13%.

O designer de 37 anos foi confirmado como novo diretor criativo da linha masculina da Louis Vuitton, depois da saída de Kim Jones para a Dior Homme. Abloh é o primeiro diretor criativo afro-americano da Louis Vuitton e um dos poucos designers negros ao leme de uma casa de moda francesa. O criador, que até aqui tem estado dedicado à sua marca – a Off White – é, também, stylist do músico e designer Kanye West e revelou a novidade na sua conta oficial na rede social Instagram, onde publicou uma fotografia de uma mala de viagem da Louis Vuitton com os mais de 1,6 milhões de seguidores. «Esta é a oportunidade de pensar como será o próximo capítulo do design de luxo numa marca que representa o auge do luxo», afirmou o designer ao jornal New York Times, acrescentando que vai deixar os EUA para se instalar em Paris. Michael Burke, CEO da Louis Vuitton, reconheceu que Abloh vai ajudar a conquistar a geração millennial. «Virgil Abloh é incrivelmente bom a criar pontes entre o clássico e o zeitgeist do momento», explicou o executivo. O primeiro desfile acontece em junho, durante a semana de moda masculina de Paris.