Breves

O algodão egípcio é a marca mais conhecida pelos americanos, segundo um novo estudo, sendo aquela que os consumidores mais percecionam como tendo qualidade. Esta pesquisa, levada a cabo pela agência de marketing americana PBM, conclui que quem compra este tipo de algodão está preparado para pagar mais do que faria por outras marcas conhecidas, como a Pima, Supima e Turco. 86% dos inquiridos para este relatório não sabiam dizer o nome de uma marca, mas dos que sabiam, 95% citaram o algodão egípcio e 5% o Pima. 52% dos consumidores referiram que a textura era a característica mais importante quando compravam algodão, com apenas 2% a darem importância ao facto de a matéria-prima ser de origem americana. Em termos de qualidade percecionada, 86% dos inquiridos afirmaram que o algodão egípcio estava entre as duas melhores escolhas. O presidente da associação de algodão egípcia, Wael Olama, considera que «este estudo realça a força da marca de algodão egípcio na cabeça do consumidor».

A marca de surfwear nacional detida pelo grupo Sonae apresentou recentemente os três conceitos da nova coleção totalmente “made in Portugal” e mais amiga do ambiente, dedicada à primavera-verão 2018. Natureza, anos 90 e estilo navy orientam as propostas. «Com uma melhoria acentuada nos materiais utilizados e no design dos produtos, que conjugam modernidade e uma forte ligação ao Mar e à Terra, as peças marcam o novo posicionamento da Deeply, focada em oferecer produtos ao nível dos melhores do mercado internacional e que transmitam o seu ADN diferenciador», refere a marca em comunicado. O algodão orgânico e os tecidos ecológicos fazem parte desta nova coleção. “Gallery”, “Carved” e “Lucky Fish Collection” são as novas coleções premium, que acabam de ser lançadas com a assinatura da Deeply. A marca de surfwear investiu em propostas descontraídas, versáteis e inspiradas em três mundos diferentes, mas com influência do mar e praia. A “Gallery” contempla peças dos anos 90, com cores fortes e padrões ousados. Pensada, sem dúvida, para todos aqueles que querem primar pela diferença e evidenciar-se na multidão. Já a “Carved” preza pelas texturas que lembram a terra, o mar, a areia, a pele molhada e o brilho típico de verão. As peças têm cores suaves, muito ligadas ao conceito de natureza, de forma a complementar o dourado da estação. Para quem gosta do estilo “navy”, a “Lucky Fish” é imperdível. Inspirada em tons suaves, no mar, na vida marinha, e, claro, com predominância do azul-marinho e das riscas, esta coleção tem uma seleção de must-haves para os próximos meses mais quentes. As três coleções vão estar exclusivamente disponíveis para compra online, no website oficial da Deeply, com a nova funcionalidade de world shipping (envio das encomendas para todo o mundo).

O relatório Observador Cetelem Consumo 2018 revela que 57% dos millennials europeus e 58% dos portugueses surpreendem quando afirmam que «gostam e lhes dá prazer» fazer compras, para além de continuarem a preferir as lojas físicas ao comércio online. No entanto, em comparação com a população em geral, os millennials integram mais o digital na sua experiência de consumo e querem que as lojas tenham em consideração as suas preferências. «Para os diferentes jogadores do retalho, o desafio está em saber como ir ao encontro das elevadas expetativas desta geração, com o objetivo de poder enfrentar os gigantes do mundo online. Até porque se são hoje relevantes, serão os principais atores e consumidores no futuro próximo», refere o relatório. Contrariamente aos choques registados nos últimos anos, os resultados do relatório Observador Cetelem Consumo 2018 confirmam o reencontro com o otimismo e a confiança em todos os países europeus. Quer quando avaliam a situação no seu país, quer a sua situação pessoal, os consumidores veem um futuro promissor. É ainda importante destacar que a geração milénio nacional se destaca das restantes na sua orientação e dedicação ao trabalho, fruto da conjuntura económica do início da década, que privou muitos de oportunidades e os obrigou a atalhar por caminhos inicialmente pouco expectáveis. «Por fim, é igualmente relevante destacar o futuro do comércio físico imaginado por esta geração. Para muitos, na próxima década muitas das imagens que nos habituámos ver em histórias de ficção científica serão postas em prática e tornar-se-ão realidade», conclui o relatório.

Através de uma parceria com a marca de fibras Seaqual, da produtora de fibras espanhola Sanderina, a Gant prepara-se para lançar uma linha de t-shirts produzidas a partir de plástico reciclado recolhido por pescadores. As t-shirts fazem parte do “Beacons Project” da Gant, uma nova iniciativa que procura reforçar o compromisso da marca com a sustentabilidade. «Através do “Beacons Project” estamos a apresentar um processo inteiramente novo de desenvolvimento de produtos com uma abordagem consciente e sustentável, que deverá crescer e evoluir com o tempo», afirmou Brian Grevy, CMO da Gant, em comunicado. O objetivo de Grevy é incluir cada vez mais materiais sustentáveis e inovadores em todas as linhas da Gant. Ainda nesta aposta verde, a marca anunciou também em janeiro uma parceria com a Waterkeeper Alliance, organização sem fins lucrativos dedicada a proteger fontes de água da poluição. As contribuições da Gant destinam-se a ajudar a Waterkeeper Alliance a expandir as suas operações.

Os coordenados monocromáticos não são novidade e o branco total há muito que é escolhido para eventos à beira-mar ou, simplesmente, dias quentes de verão. No guarda-roupa masculino, porém, o branco em look total apenas nesta primavera-verão ganhou estatuto de tendência. A febre começou nas sapatilhas, passou para os jeans e, entretanto, dominou todo o coordenado. A Billionaire Italian Couture foi uma das marcas que sugeriu o branco em look total, numa reminiscência estética aos anos 1990. O jornal The Independent nota que estes coordenados devem ser ponderados em termos de textura, combinando diferentes materiais para causar alguma rutura entre as diferentes peças. A introdução de tons pérola e creme também pode ajudar a compor os looks estivais.

De 12 de abril a 13 de maio, o Museu dos Lanifícios, na Real Fábrica Veiga, Covilhã, recebe a exposição “Uma Viagem na Minha Terra”, de Ilídio Salteiro, reconhecido pintor, investigador e professor de pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Nesta exposição mostra-se um conjunto de trabalhos realizados recentemente pelo autor, constituídos por pintura aguada, acrílica e a óleo, sobre tela e papel. Coisas simples, feitas de águas, resinas e óleo. O conjunto apresentado, enquadrado pelos títulos “Faróis e tempestades” e “Viagem na minha terra”, corresponde ao que o autor considera ser a pintura, «como um assunto de visualidades que, no entanto, mais do que servir para ser vista, sirva para ser feita, para ter existências e para ocupar espaço na perenidade relativa do tempo». De acordo com João Paulo Queiroz, prefaciador da brochura que acompanha a exposição, são elementos recorrentes na obra de Ilídio Salteiro a Ponte, a Casa e a Terra (ou Montanha), bem como “viagens” subindo rios e margens de musgo vivo. A inauguração da exposição acontece no dia 12 de abril, pelas 17h00, e contará com a presença de Ilídio Salteiro que apresentará a sua obra plástica, que patente ao público até 13 de maio.