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  1. Kalaia Swimwear anuncia verão
  2. Comércio eletrónico em escalada
  3. Marketplaces assombram retalho
  4. Uma indústria influenciada
  5. IA prepara-se para total controlo
  6. Versalhes de portas abertas

1Kalaia Swimwear anuncia verão

A marca de moda praia feminina apresentada ao mercado nacional no ano passado lançou recentemente a coleção dedicada à primavera-verão 2018. Inspirada nos anos 1980, a gama continua a apostar em biquínis e fatos de banho reversíveis, com padrão ou numa cor sólida. Segundo a fundadora, Isaline Wethli, “kalaio” é uma palavra havaiana que quer dizer “a tua marca no mundo”. «Daí a criação de “Kalaia” como a “tua marca feminina no mundo”», esclarece. Ainda dentro das novidades para o verão, a Kalaia promete lançar brevemente uma nova categoria de acessórios.

2Comércio eletrónico em escalada

Até 2020, as vendas em portais de comércio eletrónico vão ser responsáveis por 13% do retalho, ou por 3,8 biliões de dólares (aproximadamente 3,1 biliões de euros) de um mercado global avaliado em 30 biliões de dólares, de acordo com um novo relatório da Juniper Research, consultora de comércio eletrónico. O relatório “Mobile & Online Remote Payments for Digital & Physical Goods: Opportunities & Forecasts 2018-2022” observa que muitos retalhistas, como a Sears, estão a fechar lojas, mas «a maioria está a usar aplicações móveis (apps) e canais digitais para aumentar os gastos offline». Os três principais retalhistas entre os 18 líderes do comércio eletrónico identificados pela Juniper são a The Home Depot e os grandes armazéns britânicos John Lewis e Sainsbury. «Alguns retalhistas, particularmente aqueles com forte dependência dos produtos alimentares, acreditam que a transferência de gastos para a Internet foi contraproducente, considerando os altos custos marginais e a perceção de redução da lealdade do cliente», afirmou Windsor Holden, autor do relatório da Juniper, em comunicado. «No entanto, o desenvolvimento de uma oferta omnicanal integrada e bem-sucedida pode, em última análise, aumentar os níveis de fidelidade e os gastos dos consumidores», ressalvou.

3Marketplaces assombram retalho

Da Amazon ao Alibaba, os marketplaces estão a desempenhar um importante papel no alavancar das vendas online para um novo patamar, ainda que deixem os grandes armazéns a batalhar por alguma quota de mercado e relevância. Como em qualquer mudança no retalho, alguns jogadores vão prosperar, outros estão condenados à morte. Ainda que o eBay, por exemplo, esteja a ter um bom ano, com o lançamento de conteúdos em parceria com o portal Mashable e a disponibilização de uma aplicação móvel (app) com tecnologia de Realidade Aumentada (RA), o segmento dos marketplaces ainda está controlado pela gigante Amazon que, sozinha, responde com 44% das vendas online nos EUA. De acordo com o portal Retail Dive, há três sectores particularmente assombrados pelo “boom” dos marketplaces: os grandes armazéns, as cadeias off-price e os retalhistas especializados.

4Uma indústria influenciada

De acordo com uma análise feita pela empresa Launchmetrics, aproximadamente 78% das marcas implementaram campanhas de marketing de influência no decorrer de 2017, face aos 65% registados no ano anterior. A pesquisa envolveu 600 profissionais do sector da moda na Europa e nos EUA. As marcas aumentaram os orçamentos destacados para campanhas de marketing de influência entre 3% e 6% no ano passado, tendo sido gastos aproximadamente 2 mil milhões de dólares, com a moda e a beleza a representarem pelo menos 40%. Nas redes sociais, o Instagram continua a dominar, com 36% dos inquiridos a afirmarem ser a sua plataforma favorita para campanhas do género. O Facebook ficou num distante segundo lugar como a escolha de 16% dos entrevistados, enquanto o Snapchat caiu para 6%, relativamente aos 10% registados em 2016.

5IA prepara-se para total controlo

Richard Liu, da JD.com, afirmou recentemente perante a assistência do World Retail Congress que prevê que «mais cedo ou mais tarde, toda a indústria do retalho seja gerida pela inteligência artificial (IA) e robots, não por humanos». Como presidente da segunda maior plataforma de comércio eletrónico da China, Liu tem vindo a experimentar com tecnologias disruptivas como entrega de drones, automação de armazéns e IA a fim de poder responder à procura dos seus mil milhões de clientes. Embora Liu tenha reconhecido que poderá demorar uma década para que a indústria seja totalmente gerida por robots, há retalhistas que já estão a cortar empregos em favor da automação. A Marks & Spencer, por exemplo, anunciou que poderia vir a cortar 450 postos de trabalho, enquanto vai consolidando e modernizando os seus centros de distribuição.

6Versalhes de portas abertas

Começou a 16 de abril e prolonga-se até ao dia 29 de julho a exposição “Visitors to Versailles”, no The Met, em Nova Iorque. Reunindo obras do The Met, do Château de Versailles e de mais de 50 colecionadores, o certame destaca as experiências dos visitantes do palácio e respetivos jardins desde 1682, quando Luís XIV transferiu a corte para Versalhes, até 1789, altura em que a família real foi forçada a abandonar o palácio. Através de pinturas, retratos, móveis, tapeçarias, porcelanas, esculturas, armas e armaduras, a exposição ilustra o que os visitantes encontraram na corte, que tipo de receção e acesso ao palácio receberam e, mais importante, que impressões, presentes e recordações levaram consigo.