Breves

O designer Nuno Gama inaugurou um corner nas lojas Portefólio, no Aeroporto de Lisboa. O novo espaço oferece a coleção primavera-verão 2018 da marca epónima do criador de moda, que é uma homenagem à Azulejaria Portuguesa e à conquista do mundo, assim como reedições de peças de anteriores coleções. Nuno Gama tem apresentado as suas coleções na passerelle da ModaLisboa.

A Amazing Bazaar, volta a promover, no próximo dia 2 de junho, uma nova edição do Santo Tirso Market, em parceria com a câmara municipal de Santo Tirso – um mercado dedicado à promoção de uma seleção premium de artigos de moda para adulto e criança, acessórios e decoração. O evento conta com diversas iniciativas paralelas, desde workshops, showcookings e aulas de fitness. Naquela que já é a sua quarta edição, o Santo Tirso Market acolhe 60 marcas de todo o país, maioritariamente de autor e vendidas online. A edição revela ainda uma aposta estratégica, que passa por trazer ao norte do país um dos maiores embaixadores do universo orgânico e biológico: o ORGANII Eco Market. Esta iniciativa, segundo a organização, «visa dar a conhecer as diversas marcas e projetos que são puramente orgânicos e biológicos, promotores de um estilo de vida saudável e de práticas sociais positivas».

Empresas de tecnologia como a Google, Facebook e Apple têm vindo a explorar as possibilidades das tecnologias de realidade aumentada (RA) em diferentes ambientes. Agora, a Vyking, uma startup de marketing de RA, está a transportar essa expectativa em torno da tecnologia para o universo do calçado desportivo, de acordo com um vídeo publicado na conta da empresa na rede social Instagram. O vídeo mostra a capacidade de experimentar virtualmente um par de sapatilhas, para que o utilizador possa ver como assentará o modelo nos seus pés antes de se comprometer com a compra online. Já várias empresas se aventuraram no campo da RA, como a Warby Parker, nos óculos de sol, e até mesmo a Lacoste, no calçado. No entanto, a app de RA da Lacoste, por exemplo, não permite que o utilizador movimente o pé para perceber o fitting dos modelos de diferentes ângulos.

Outrora uma pequena loja de skates em Nova Iorque, a Supreme rapidamente se transformou num fenómeno de luxo internacional, garantindo colaborações com marcas como a Louis Vuitton. O logotipo da Supreme e respetiva paleta de cor são, atualmente, dos símbolos mais cobiçados pelos amantes de moda. Recentemente, a Supreme comprovou a sua popularidade e potencial quando, num leilão em Paris, intitulado C.R.E.A.M. (Cash Rules Everything Around Me), em homenagem ao single de 1993 do grupo de hip hop Wu-Tang Clan, arrecadou mais de 850 mil euros em vendas. Os 145 lotes tiveram estimativas de preços que oscilaram entre os 200 e os 100 mil euros. Para os analistas, a Supreme tem sabido manter o seu apelo muito graças à escassez percebida dos seus produtos – as coleções são todas de edição limitada e lançadas ocasionalmente em “drops”. Em 2017, o Carlyle Group, uma das maiores empresas de private equity, comprou uma participação de 50% na Supreme por 500 milhões de dólares (aproximadamente 424 milhões de euros), valorizando a empresa mil milhões de dólares.

A soma de peças colecionadas pela designer Jennefer Osterhoudt assumiu-se, com o passar dos anos, como um dos mais vastos e fascinantes arquivos de moda. Agora, como parte da nova exposição “Inside Arc”, uma seleção de artigos da coleção de Osterhoudt está exposta na Fashion Space Gallery, em Londres, e incluiu peças raras e pouco conhecidas de nomes como Alexander McQueen e John Galliano. “Inside Arc” apresenta também vestuário e acessórios que Osterhoudt foi acumulando desde os tempos em que trabalhava com alguns dos designers mais proeminentes da cena parisiense nos anos 1990 e início dos anos 2000. “Inside Arc” está de portas abertas até 28 de julho na Fashion Space Gallery.

A tendência vencedora da estação quente de 2018 é simultaneamente confortável, sofisticada e feminina. As peças acetinadas dominam as montras físicas e digitais do retalho e já vão começando a sair à rua. Saias longas ou de silhueta midi com riscas, bolas ou, simplesmente, lisas, vestidos assimétricos de diferentes comprimentos, calças de silhueta boca-de-sino e tops de alças finas em cetim ou seda são as peças-chave para os dias quentes e, à noite, convidam a jogos de sobreposição, com blusões ou sweatshirts. Desta febra do toque macio, até o calçado desportivo padece, com marcas como a Converse a trocarem os tradicionais atacadores por fitas de cetim.