- Fibras naturais são as favoritas
- Giovanni Galli aposta no conforto
- Robôs desfilam em Londres
- Zegna compra Thom Browne
- Sustentabilidade vale prémio à Sonae Sierra
- Aly John tem nova morada online
1Fibras naturais são as favoritas
Algodão, lã e seda tiveram uma pontuação alta na perceção do consumidor sobre as fibras mais seguras para o meio ambiente, num estudo realizado pela Ipsos para o Cotton Council International (CCI) e pela Cotton Incorporated. À questão “As seguintes fibras são seguras para o meio ambiente?”, das cerca de 500 pessoas dos Estados Unidos da América (EUA) questionadas, 79% consideraram que o algodão é seguro, 62% escolheu a lã e 56% optou pela seda. Numa pesquisa mundial, que abrangeu cerca de 10 mil pessoas de 10 países fora dos EUA, 83% considerou o algodão seguro, 75% optou pela seda e 74% referiu que a lã é melhor ecologicamente. Os resultados da pesquisa nos EUA revelaram uma imagem negativas das fibras sintéticas e celulósicas. Apenas 33% a 36% disseram que a poliamida, o poliéster e o elastano são seguros para o meio ambiente. As fibras celulósicas Tencel, modal e viscose também registaram entre 17% a 27% de entrevistados que as consideram seguras para o meio ambiente. Os inquiridos do Reino Unido, México, China, Colômbia, Alemanha, Tailândia, Índia, Itália, Japão e Turquia foram mais comedidos nas suas respostas, com 49% a 56% a referir que as fibras sintéticas e celulósicas são seguras para o meio ambiente. Quando questionados sobre «Que tipo de roupa é melhor descrito ou representado» por uma variedade de atributos, os entrevistados dos EUA apostaram no algodão. Por exemplo, 86% dos americanos disseram que o algodão é «mais confortável», enquanto apenas 69% da pesquisa global consideraram isso. Da mesma forma, 86% dos americanos disseram que o algodão é o «mais sustentável», em comparação com apenas 65% dos inquiridos fora dos EUA. Em ambos os estudos o algodão foi apontado como a fibra preferida para moda. 66% dos consumidores dos EUA disseram mesmo estar dispostos a pagar mais por fibras naturais como o algodão do que por fibras sintéticas, e 52% dos entrevistados a nível mundial expressaram o mesmo sentimento. O algodão é valorizado pelo conforto e qualidade, sendo preferido especialmente para jeans, roupa interior, vestuário de dormir, camisas e calças.
2Giovanni Galli aposta no conforto
Fatos de lã, camisas em malha piquet, casacos com repelência de água, boinas em fazenda e peças em bombazine são algumas das peças emblemáticas da nova coleção da Giovanni Galli para o outono-inverno 2018/2019. A marca portuguesa continua a apostar nas peças clássicas, mas a linha casual e desportiva tem ganho destaque nas últimas coleções, pelo que a nova coleção não é exceção. Tons azuis, cinzas e verdes são o grande destaque na linha de roupa e acessórios da próxima estação, pensada para o homem que valoriza o conforto e a elegância.
3Robôs desfilam em Londres
Pela primeira vez, robôs vão desfilar na Semana da Moda de Londres. A novidade é fruto de uma parceria entre a OhmniLabs, uma empresa de robótica sediada em Silicon Valey, a Kambria, House of iKons e a designer Honee. O robô, chamado Ohmni, vai usar criações exclusivas de Honee, artista, designer de moda e industrial, nos dias 15 e 16 de setembro. O objetivo da OhmniLabs e da Kambria é permitir um pensamento futurista e único no mundo da saúde, tecnologia e, neste caso, da moda. Embora mantenha os pormenores em segredo até à grande revelação, Honee explica, em comunicado, que o objetivo é que as pessoas vejam a Ohmni e os robôs como parte do seu dia a dia, com foco no presente e não no futuro. A apresentação da designer terá humanos e robôs, «unindo a moda à tecnologia», afirmam. A apresentação vai chamar-se “ÁI” em referência à sigla em inglês de inteligência artificial. ÁI é também a palavra em vietnamita para “amor”. «Uso a moda como uma linguagem para a expressar a pele onde vivemos. Não quero que seja sobre o futuro dos robôs ou um mundo desconhecido, mas sim sobre o presente, sobre o agora», sublinha a designer.
4Zegna compra Thom Browne
O grupo italiano Ermenegildo Zegna comprou uma participação de 85% na Thom Browne. O acordo avalia a marca de moda americana em cerca 500 milhões de dólares, ou seja, aproximadamente 432 milhões de euros. O objetivo é melhorar a imagem do grupo, conhecido pelos clássicos fatos para homem, ligando-se a um grande nome no mundo das passerelles, de olhos postos em novos mercados e em atrair consumidores da geração ‘millennial’. A marca de luxo italiana divulgou que o acordo, feito com Browne e com a Sandbridge Capital (parte interessada desde 2016), irá expandir o negócio nos EUA e ampliará a sua base de clientes. Não haverá, contudo, grandes mudanças no negócio da Thom Browne, sediada em Nova Iorque, que continuará a ser gerida de forma independente, com o fundador e designer Thom Browne a manter uma participação de 15% e Rodrigo Bazan a continuar como CEO. Em comunicado, a Ermenegildo Zegna referiu que, desde que a empresa começou a procurar parcerias, «sempre soube» que Thom Browne seria o par perfeito. «Temos procurado por uma marca como a Thom Browne há algum tempo, mas todas eram ou demasiado grandes ou excessivamente caras ou não atraentes o suficiente para lançarmos uma proposta». Já Browne afirmou estar «muito entusiasmado» por ter um parceiro no Zegna Group que «não só entende os fundamentos do negócio, mas também os incorpora, trazendo o conhecimento e as capacidades de um líder global».
5Sustentabilidade vale prémio à Sonae Sierra
“Melhorar a pegada de carbono no mercado imobiliário” foi o mote do programa “Bright”, que valeu à Sonae Sierra o Prémio Silver Stevie na categoria “Inovação do Ano na Indústria de Energia”, na 15.ª edição anual dos International Business Awards. O projeto na área da eficiência energética visa reduzir o consumo de energia e melhorar a pegada de carbono dos ativos imobiliários em todo o mundo. O programa contém uma visão holística de cada aspeto das operações de um centro comercial – desde o edifício e os sistemas de gestão de energia aos comportamentos das pessoas que os utilizam e aos fatores específicos de cada região. O Programa Bright permitiu à Sonae Sierra identificar mais de 240 medidas de otimização de energia em 28 centros comerciais em várias geografias, através da aplicação de um software de otimização energética. Com um investimento total de 1,8 milhões de euros, 185 destas medidas permitiram à empresa reduzir o seu consumo energético em 10% e poupar 2,3 milhões de euros em 2017. Permitiu ainda uma redução das emissões de gases com efeito de estufa, equivalente a 44% da pegada de carbono dos centros comerciais em 2017. As restantes medidas irão adicionalmente evitar custos anuais de 1,3 milhões de euros. Elsa Monteiro, diretora de sustentabilidade e comunicação corporativa da Sonae Sierra, afirma que o prémio é «um reconhecimento do compromisso de longa data da empresa em relação à eficiência de energia, tanto no nosso portefólio como no dos nossos clientes».
6Aly John tem nova morada online
A Aly John já tem um novo site, onde disponibiliza todos os artigos denim criados pela marca. Pensado para o “utilizador moderno”, o site faz parte da estratégia da marca de reforçar a sua proposta de valor que prima pela simplicidade e dá às suas clientes uma experiência de compra mais fácil. Neste novo projeto, a Aly John apostou numa nova imagem das modelos que a representam: duas mulheres reais, escolhidas mediante casting aberto, para serem a nova cara da marca. «Aquilo que pretendemos é mostrar às nossas clientes que as peças Aly John são versáteis e que não têm idade. Queremos que quando olhem para as fotografias do nosso website, se identifiquem com a mulher que lá está. Pois ela é uma mulher real», explica o diretor criativo da marca, João Lamosa, em comunicado. O lançamento desta nova loja online visa responder às crescentes necessidades dos consumidores, cada vez mais digitalmente ativos.