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  1. 120 filmes disputam Fashion Film Festival
  2. Timberland tem novo diretor criativo
  3. Vendas da Amazon desiludem
  4. Vietname ganha na guerra entre EUA e China
  5. Benetton insiste na integração
  6. Mesh com nova morada na baixa do Porto

1120 filmes disputam Fashion Film Festival

A 5.ª edição do Fashion Film Festival chega ao Casino de Lisboa esta quarta-feira, dia 31 de outubro, num evento que será pela primeira vez aberto ao público. Nesta edição do festival participam 120 filmes candidatos, que serão mostrados no início do evento. A cerimónia de entrega dos prémios está prevista para as 22 horas. Este ano, o tema lançado a criadores e indústria foi a música, sob o mote “Image and sound together are stronger”. No único festival de cinema de moda em Portugal, os filmes inscritos dividem-se pelas seguintes categorias: Filmes de Moda de Autor, Filmes de Marca, Filmes de Têxteis Técnicos e Filmes de Moda Internacionais. Uma das novidades deste ano é o Alive Mobile, a nova categoria que premeia os melhores trabalhos captados através de smartphones. Outra das novidades é a parceria com o Instituto do Cinema e do Audiovisual, «que vem assim reconhecer a relevância do Fashion Film Festival na promoção das atividades cinematográficas, audiovisuais e moda», refere a organização em comunicado. O realizador de cinema Alex Turvey, a diretora do Barcelona Fashion Film Festival Eva Font, a designer Katty Xiomara, o realizador José Pedro Sousa, o diretor do Citeve, Braz Costa, e o diretor da revista Máxima, Manuel Dias Coelho, compõem o painel de jurados desta edição.

2Timberland tem novo diretor criativo

A marca de vestuário e calçado para o ar livre escolheu o designer britânico Christopher Raeburn para o cargo de diretor criativo. A primeira coleção completa sob a sua visão será a do outono-inverno 2019/2020. A imagem de marca de Raeburn é «o design responsável e inteligente», que encaixa com as características da Timberland, uma marca que aposta na sustentabilidade. O designer irá desenvolver a visão criativa global da marca, «garantindo uma abordagem holística em todas as categorias de produto e no marketing, elevando o compromisso da marca com fornecedores responsáveis e a comunidade», refere a Timberland em comunicado. «O design de Christopher Raeburn está assente em três pilares – refazer, reduzir e reciclar – que complementam o compromisso de longa data da Timberland de produzir produtos de forma responsável e aumentar constantemente o uso de materiais reciclados, orgânicos e renováveis», pode ler-se no anúncio da sua contratação. Como diretor criativo, Christopher Raeburn vai trabalhar com as equipas de gestão do produto, marketing e inovação para «criar uma aparência e uma sensação inovadoras que pressione os limites do design, enquanto honra a herança da marca». «A Timberland tem uma base sólida no desenho e na inovação; agora é tempo de elevar a visão da nossa marca através das lentes do design», afirma Jim Pisani, diretor geral da marca. «Christopher Raeburn é um verdadeiro visionário, que partilha o nosso carácter responsável e traz para o mercado uma sensibilidade para o design que é nova e moderna. Juntos vamos superar os limites da Timberland e estamos entusiasmados por começar», acrescenta. Já Christopher Raeburn refere que tem «observado a Timberland ao longo dos últimos anos» e sempre se sentiu atraído pelo compromisso da marca para com a sustentabilidade. «Acho que esta é uma oportunidade incrível para a Timberland se superar e colocar o design responsável e inovador no centro da estratégia criativa da marca. É entusiasmante unir forças com a Timberland, uma empresa pronta para evoluir, depois de décadas de um bom trabalho. Estou honrado por estar a estabelecer uma parceria com uma empresa com valores tão fortes e estou realmente entusiasmado por fazer a diferença a uma escala global», admite.

3Vendas da Amazon desiludem

A Amazon apresentou o segundo trimestre consecutivo com lucros recorde, mas o mesmo não sucedeu nas receitas. No terceiro trimestre de 2018, as vendas aumentaram 29% para 56,58 mil milhões de dólares (cerca de 49,87 mil milhões de euros), tendo sido este o trimestre com o crescimento mais lento em mais de um ano, ficando abaixo da estimativa dos analistas, que apontavam para um crescimento até aos 57,1 mil milhões de dólares. Na publicação dos resultados, a gigante online avisou, aliás, que o crescimento pode abrandar no quarto e último trimestre do ano, dando força às insinuações de que o comércio online pode estar a atingir o seu ponto de saturação nos EUA, apesar de ser apenas num futuro remoto. Os resultados e as dúvidas que suscitaram fizeram com que, horas depois, as ações da Amazon descessem 7,7%. Quanto ao aumento gigante dos lucros, a retalhista online multiplicou-os por 11, em comparação com o ano anterior, atingindo os 2,88 mil milhões de dólares, bem acima dos 256 mil milhões de dólares registados há um ano atrás. Um crescimento fomentado tanto pelas suas vendas online, como pelo serviço de cloud-computing. Enquanto que nos Amazon Web Services as receitas aumentaram 46%, para 6,7 mil milhões de dólares, as vendas internacionais diminuíram, em grande medida porque na Índia, que representa uma parte significativa do negócio, as vendas relacionadas com algumas festividades passaram para o quarto trimestre. Na categoria “outros”, criada essencialmente para o crescente negócio de publicidade, as receitas mais do que duplicaram, para 2,5 mil milhões de dólares. No trimestre atual, que inclui a importante época de Natal, a Amazon antecipa que as vendas subam de 66,5 mil milhões de dólares para 72,5 mil milhões de dólares, abaixo das estimativas dos analistas de 73,89 mil milhões. Além disso, estima-se que a Amazon tenha custos mais altos devido ao aumento dos salários nos EUA, para pelo menos 15 dólares/hora, a começar a 1 de novembro.

4Vietname ganha na guerra entre EUA e China

A guerra comercial entre os EUA e a China prossegue. Apesar do progresso nas negociações, as tarifas de 10% que os EUA impuseram em 200 mil milhões de dólares (176,36 mil milhões de euros) de produtos chineses vão subir para 25% a 1 de janeiro de 2019. O aumento nas restrições comerciais vai atingir o cidadão comum tanto na China como nos EUA, mas tal não é o caso de todas as nações. Uma vez que o país asiático não está a exportar tantos produtos para os EUA, esta é uma oportunidade para outros países preencherem esse vazio, como o Vietname ou as Filipinas. Numa análise recente, Massimiliano Calì, economista do Banco Mundial, concluiu que, se todas as taxas forem realmente implementadas, as importações dos EUA provenientes da China vão descer 14%, ou seja, 70 mil milhões de dólares. Muitas destas importações são referentes a dispositivos eletrónicos, maquinaria, mobiliário e veículos. Na sua análise, que foi pulicada pelo Center for Economic and Policy Research, Massimiliano Calì explorou que países poderão substituir a China nestas importações. O economista começou por olhar para os produtos chineses que serão submetidos a maiores taxas e que outros países do leste asiático produzem a uma grande escala. A análise foca-se no leste asiático porque os países desta região têm um perfil de exportação similar ao da China. Por exemplo, Massimiliano Calì estima que o valor de cadeiras exportadas da China para os EUA vai descer em mais de 400 milhões de dólares. Uma vez que o Vietname já exporta centenas de milhões de dólares de cadeiras acolchoadas para os EUA, o país estará bem posicionado para substituir a China nesta vertente. Depois de encontrar os produtos em que cada país poderia substituir a China, Massimiliano Calì somou a redução total das exportações chinesas para os EUA nestes produtos e depois dividiu o valor pelo PIB do país em questão. Por esta análise, o vencedor possível seria o Vietname. O analista descobriu que, se o Vietname conseguir substituir todas as exportações nos produtos que já produz, o valor representaria 4,4% do PIB do país. Outros países que poderiam ser considerados vencedores são as Filipinas (4,1%) e o Camboja (3,6%). Massimiliano Calì sublinhou que estes valores representam o máximo que cada país pode beneficiar da substituição da China e que os ganhos prováveis serão mais reduzidos. Ainda assim, o economista acredita que esta é uma boa representação dos potenciais ganhos para cada um destes países. A análise também refere que outros países do leste da Ásia poderão sofrer dados colaterais nesta guerra comercial. Taiwan e Malásia produzem uma grande parte das matérias-primas que são usadas pela China para fabricar os produtos que são exportados para os EUA. Massimiliano Calì referiu que a guerra comercial poderá fazer com que o PIB de Taiwan desça cerca de 0,2%.

5Benetton insiste na integração

A integração é o mote da nova campanha da United Colors of Benetton. A marca lançou duas fotos, do fotógrafo Oliviero Toscani, que fazem parte de um projeto de integração lançado no outono passado. Na altura, foram publicadas duas fotografias de alunos de uma escola primária multiétnica em Milão, que representavam 14 países, com o objetivo de demonstrar a diversidade de culturas em Itália. Já este ano, Oliviero Toscani fotografou vários estudantes universitários de medicina de diferentes origens: um nigeriano, uma indiana, um chadiano, um anglo-cingalês e um italiano-nigeriano «que estão a estudar por forma a poderem dar o seu contributo para o sistema nacional de saúde», pode ler-se no comunicado. Na segunda fotografia estão presentes trabalhadores de diversas áreas, que vivem em vários pontos de Itália, igualmente de diversas etnias. «Todos trabalham para construir uma Itália melhor», acrescenta a Benetton.

6Mesh com nova morada na baixa do Porto

A Mesh, marca portuguesa de joias, conta agora com duas lojas em nome próprio na baixa do Porto. Depois do primeiro espaço, inaugurado em fevereiro de 2017, na Rua Ramalho Ortigão, a marca ganha agora uma nova morada, desta vez no Largo de São Domingos. Trata-se de «uma aposta no crescimento da marca, que além de ponto de venda, acolhe também os escritórios e atelier criativo», anuncia a Mesh em comunicado. O Largo de São Domingos é um ponto de passagem obrigatório para turistas, um fator que pesou na escolha, admite a responsável pela marca, Mafalda Vidal Pinheiro. «Sentimos uma enorme aceitação dos turistas pelas nossas peças. Elogiam o minimalismo do desenho, mas também a relação qualidade-preço, porque o nosso objetivo é também democratizar a joalharia portuguesa». A Mesh nasceu no início de 2015, «sempre com uma visão de crescimento através da criação de uma rede de lojas próprias», justifica. Todas as peças da Mesh são feitas em Portugal, com metais reciclados. «Esta é uma preocupação que temos desde o início. Os metais nobres são bens escassos, mas ao mesmo tempo eternos. Por isso, utilizamos prata 100% reciclada para criar as nossas peças e as embalagens da marca são feitas em papel reciclado», acrescenta a responsável e designer da marca.