- Baseville e Raquel Strada criam t-shirt sustentável sem género
- Jolie Su lança Palha Collection feita em Portugal
- Confiança dos consumidores dos EUA em queda
- Bonmarché reconsidera proposta de compra
- Tmall Global fala inglês
- Guerra comercial EUA-China afeta comércio mundial
1Baseville e Raquel Strada criam t-shirt sustentável sem género
A marca portuguesa Baseville uniu-se a Raquel Strada para criar uma t-shirt para ambos os géneros. Uma t-shirt unissexo, 100% produzida em solo nacional e amiga do ambiente foi o resultado do trabalho desenvolvido ao longo do último ano, desde o primeiro contacto com a apresentadora até à execução do conceito. «O processo de criação começou por pensar no essencial que mais falta me fazia no guarda-roupa, estendendo-se depois para a aventura das cores, pois era importante trazer alguma vibração aos produtos que usam algodão orgânico, e daí a escolha destas cores tão atuais como a malva e o amarelo néon», explica Raquel Strada. Para a marca, o desafio continuou na conciliação da utilização destas cores num universo de sustentabilidade. «[Algumas técnicas] obrigam à utilização mais intensiva de químicos no processo de tingimento. Contudo, a escolha dos parceiros certos, responsáveis na utilização dos químicos, com processos de redução de consumos de água e energia, com tratamento de águas residuais a jusante, esta questão foi ultrapassada», garante Ana Costa, fundadora da marca. A t-shirt No Gender já se encontra disponível no website da marca e em lojas selecionadas.
2Jolie Su lança Palha Collection feita em Portugal
A marca da criadora polaca Jolie Su lançou a coleção “Palha Collection – Handsculptured Hats”, que combina técnicas modernas e artesanato tradicional. O objetivo da coleção foi criar chapéus com formas teatrais e esculturais, usando a técnica tradicional de tecer palha. Em comunicado, a criadora conta que embarcou numa viagem por Portugal em busca do material perfeito e de artesãos experientes, onde também encontrou conhecimento e inspiração. A Palha Collection inclui três modelos que aparecem na versão regular e grande. Cada chapéu da Palha Collection é feito à mão com palha portuguesa. No geral, os chapéus de Jolie Su são fabricados a partir de materiais portugueses e italianos de alta qualidade e estão já à venda na Fair Bazaar, na Chapelaria d’Aquino e no Bowls&Bar.
3Confiança dos consumidores dos EUA em queda
De acordo com a Conference Board, a confiança dos consumidores norte-americanos atingiu, em maio, o nível mais baixo dos últimos 21 meses, devido a preocupações relacionadas com a guerra comercial. São cada vez mais os cidadãos dos EUA que defendem que se está a tornar mais difícil encontrar emprego no país. Está também a crescer o número de norte-americanos que prevê que as condições económicas vão piorar nos próximos seis meses. O inesperado enfraquecimento na confiança dos consumidores surge depois de dois meses de crescimento e poderá provocar um abrandamento nas vendas a retalho no final do segundo trimestre. O índice de confiança dos consumidores desceu quase 10 pontos para os 121,5, o seu valor mais baixo desde setembro de 2017, e ficou bem abaixo das estimativas dos analistas. «O agravamento das tensões comerciais, nomeadamente com a imposição de mais taxas, parecer ter abalado a confiança dos consumidores», acredita a diretora sénior da Conference Board para os indicadores. Lynn Franco acrescenta que «esta diminuição também se deve a uma análise menos favorável das condições do mercado de trabalho e das empresas. As expetativas dos consumidores para o futuro a curto prazo também pioraram. Ainda que o índice permaneça num nível elevado, a contínua incerteza poderá resultar numa maior volatilidade, e, a certo ponto, poderá mesmo começar a afetar a confiança dos consumidores em relação à expansão económica».
4Bonmarché reconsidera proposta de compra
A direção da retalhista britânica de moda mudou de ideias e vai aceitar a proposta de compra de Philip Day, proprietário da produtora laneira Edinburgh Woollen Mill. Embora a oferta «não seja boa o suficiente», a administração da Bonmarché recomendou aos acionistas que a aceitem. A decisão surge depois da divulgação dos resultados do primeiro trimestre do presente ano fiscal, que, segundo a direção, foi um período «fraco, devido ao enfraquecimento do mercado do vestuário e às condições meteorológicas, particularmente em junho». A administração não antevê melhorias nos próximos tempos. «Nos últimos anos, poderia haver alguma expectativa de que, em determinada altura, melhores condições meteorológicas poderiam gerar um pico de vendas para compensar a descida registada no primeiro trimestre, mas, pela nossa experiência, o mercado de vestuário não segue os modelos dos últimos anos», refere a direção. «Apesar de o conselho de administração continuar a acreditar que a oferta não reflete adequadamente o valor da nossa empresa, a crescente incerteza do mercado, que se refletiu no posicionamento financeiro e comercial durante o primeiro trimestre, torna a oferta mais atrativa a curto prazo. Nesse sentido, a direção da Bonmarché… acredita agora que os termos da oferta são justos e aceitáveis. A administração recomenda, por isso, aos acionistas que aceitem a oferta», revela a Bonmarché. Deste modo, o empresário têxtil passará a deter cerca de 67% do Bonmarche, mas precisará de uma quota de 75% para privatizar a retalhista.
5Tmall Global fala inglês
A gigante chinesa do comércio eletrónico lançou uma versão em inglês do seu marketplace Tmall Global. O objetivo, em três anos, é duplicar o número de marcas internacionais albergadas na plataforma, para atingir as 40 mil. O grupo pretende que a Tmall Global, que atualmente conta com 20 mil marcas internacionais de 77 países, se torne mais apelativa a marcas pequenas, médias e de nicho de outros países. O novo portal surge numa altura que o grupo Alibaba tem registado um crescimento nas receitas do comércio eletrónico, apesar das ameaças da guerra comercial entre a China e os EUA e da concorrência mais feroz de rivais como a Pinduoduo. Lançado em 2014, o Tmall Global é uma extensão da plataforma Tmall e alberga marcas que querem chegar ao mercado chinês. «Acreditamos que o lançamento da versão inglesa do site irá facilitar às marcas o processo de introdução de produtos para chegarem aos consumidores chineses», frisou Yi Qian, diretor geral da Tmall Global. Até ao momento, as marcas interessadas em entrar em contacto com o Alibaba teriam que o fazer em feiras internacionais, contactos pessoais, ou através do website, em chinês, explica a empresa. No futuro, a ideia é tornar o portal ainda mais acessível, lançando versões em espanhol e japonês, segundo a gigante do comércio eletrónico.
6Guerra comercial EUA-China afeta comércio mundial
O Global Trade Barometer (GTB), da transportadora DHL, antevê uma ligeira contração no comércio mundial para os próximos três meses. As perdas conduzirão a uma diminuição geral no índice GTB em 8 pontos, fixando-se nos 48. O decréscimo é motivado por perdas «significativas» tanto nas trocas comerciais por vias aéreas como marítimas. Segundo o GTB, as trocas através de transporte aéreo diminuíam em seis pontos, atingindo os 49 pontos, enquanto por vias marítimas decreceram oito pontos, para 48 pontos. A descida dá continuidade à tendência dos últimos trimestres, mais precisamente desde meados de 2018. «Tendo em conta as tensões comerciais entre EUA e China, a previsão de diminuição para o comércio mundial no terceiro trimestre de 2019 não é uma surpresa. O mais recente GBT ilustra claramente por que razão as disputas comerciais não têm vencedores. Apesar disso, grandes potências económicas, como a Alemanha, continuam a registar crescimento», afirma Tim Scharwath, CEO da DHL Global Forwarding. Como uma das partes envolvidas nas atuais disputas comerciais, os EUA registaram, de longe, a maior perda entre os países analisados, com uma estimativa de diminuição em 11 pontos, fixando-se nos 44 pontos. Em segundo lugar em termos de perdas ficou a China, com uma diminuição de 7 pontos, para 49.