Givenchy, Yves Saint Laurent, Versace e Valentino estão a perder dinheiro todos os dias.
O assunto está a causar mal-estar na alta-costura e provocou ainda mais burburinho em Paris durante os últimos desfiles de moda do que os arrojados modelos sobre a passarela. À excepção da casa Chanel, a única actualmente a facturar, quase todas vivem momentos difíceis, como a Ungaro, que após anos a fio a somar lucros foi recentemente posta à venda Em Janeiro passado, a luxuosa Moët Henessy Louis Vuitton vendeu a deficitária Christian Lacroix a uma empresa retalhista norte-americana por um preço simbólico, e enquanto há 10 anos mais de 20 casas de alta-costura suportavam os desfiles parisienses, hoje apenas cinco ou seis o podem fazer. A culpa parece ser da concorrência que vem da China, pois os fabricantes não conseguem competir com os baixos custos laborais e a situação tende a piorar, tendo em conta a recente liberalização no comércio mundial de têxteis e vestuário.
