As exportações de vestuário e seus acessórios, exceto de malha, atingiram 88,6 milhões de euros, enquanto as de vestuário e seus acessórios de malha registaram 191 milhões de euros – nesta categoria, que é a mais valiosa nas exportações portuguesas de matérias têxteis, as vendas ao exterior cresceram 1,5%, equivalente a mais 2,8 milhões de euros do que em janeiro do ano passado.
Agregando os dados das duas categorias, as exportações portuguesas de vestuário somaram 271,2 milhões de euros, representando um crescimento de 3,1% em comparação com os primeiros 31 dias do ano passado.
Os grandes impulsionadores, em termos relativos, deste crescimento foram, entre os 10 principais mercados, a Bélgica (+25,2%, para 6,4 milhões de euros), a Suécia (+28,3%, para 11,8 milhões de euros), a Itália (+10,9%, para 21,9 milhões de euros), o Reino Unido (+9,5%, para 23,7 milhões de euros) e a Alemanha (+7,9%, para 28,8 milhões de euros).
Têxtil também cresce
Além do vestuário, houve igualmente crescimentos consideráveis nas categorias têxteis, nomeadamente nos filamentos sintéticos ou artificiais, cujas exportações subiram 17,3%, equivalente a mais 1,1 milhões de euros, para 7,7 milhões de euros, e nas pastas, feltros e falsos tecidos, que inclui ainda fios especiais, cordéis, cordas e cabos e artigos de cordoaria, que aumentaram 13,1%, representando mais 2,6 milhões de euros, para um total de 22,6 milhões de euros.
Os tecidos de malha mantêm igualmente a tónica positiva registada em 2019 e incrementaram as vendas ao exterior em 6%, equivalente a mais 632 mil euros, para 11,1 milhões de euros.
Já a categoria outros artefactos têxteis confecionados, que engloba a maioria dos têxteis-lar, registou um aumento de 3,3% nas exportações, que totalizaram em janeiro 53,1 milhões de euros (mais 1,7 milhões de euros do que no período homólogo de 2019).
França compensa Espanha
No que diz respeito aos mercados de exportação, Espanha continua em queda enquanto destino dos têxteis e vestuário expedidos a partir de Portugal. A categoria vestuário e seus acessórios, de malha, foi a mais afetada pela diminuição das compras em janeiro, com uma perda de 7,7 milhões de euros (-12%), ficando-se por 56,7 milhões de euros. Esta redução foi, todavia, parcialmente compensada pelos maiores envios de vestuário e seus acessórios, exceto malha (mais 3,2 milhões de euros do que em janeiro de 2019) e de fibras sintéticas ou artificiais descontínuas (mais 2,6 milhões de euros).
Também os EUA reduziram as compras de têxteis e vestuário a Portugal, com as exportações para o país do Tio Sam a baixarem 2,5%, para 30,4 milhões de euros. O mesmo aconteceu com os Países Baixos (-7%, para 19,8 milhões de euros).
Em sentido inverso, as expedições para França, o segundo maior mercado, a seguir a Espanha, registaram um aumento de 8,2%, equivalente a cerca de 5 milhões de euros, para um total de 65,5 milhões de euros. A subir estão igualmente as exportações para a Alemanha (+5,4%, para 45,5 milhões de euros), para a Suécia (+21,3%, para 14,4 milhões de euros) e para o Reino Unido (+3,6%, para 35,3 milhões de euros).