O euro forte parece não ter contribuído para a recuperação da balança comercial dos têxteis e vestuário franceses. Com efeito, entre Janeiro e Julho de 2003, as exportações de têxteis e vestuário fabricados em França registaram uma descida, de 3% e 1%, respectivamente, em relação ao período homólogo no ano transacto. As vendas de têxteis e vestuário para o estrangeiro sofreram quebras mais acentuadas para alguns dos maiores clientes das empresas francesas, como foi o caso do Japão, que é o sexto principal destino das suas exportações (menos 6%), e dos Estados Unidos (sétimo maior comprador), com menos 17% em volume exportado. Ainda assim, e segundo dados da UFIH (União Francesa das Indústrias de Vestuário), a França manteve-se, no referido período do corrente ano, competitiva em alguns mercados-chave da Europa, como o Reino Unido (aumento de 18% nas exportações), Espanha (com mais 20%) e Itália (mais 14%), apesar da queda de 14% nas vendas para a Alemanha. Em contrapartida, as importações de vestuário para França cresceram 1% nos primeiros sete meses do ano, destacando-se as compras oriundas da China, que aumentaram 9%.
