O projeto promovido pela Filo, que atualmente inclui 51% dos seus expositores, num total de 59 companhias, a maior parte delas fiações (69%, a que se juntam mais 17% de fiações com tinturaria, sendo as restantes 14% tinturarias), foi lançado com o objetivo específico de comprometer as empresas com produtos e processos de produção sustentáveis, assim como com uma atitude ética em relação ao público em geral.
De acordo com Paolo Monfermoso, diretor-geral da Filo, o FiloFlow é um projeto a longo-prazo «para a rastreabilidade da cadeia de aprovisionamento. A nossa abordagem do conceito de sustentabilidade funde-se imediatamente com rastreabilidade e sinergias ao longo das etapas de produção».
A Filo estabeleceu nove critérios de sustentabilidade, que inclui a utilização de químicos, consumo de água e energia, reciclagem, matérias-primas e rastreabilidade, mas também a formação e satisfação dos trabalhadores, por exemplo.
Num inquérito aos expositores que integram o FiloFlow, e tendo por base questões que abrangeram as matérias-primas, a rastreabilidade da cadeia de aprovisionamento, onde se incluem as certificações, o consumo, os resíduos, a gestão de químicos, os temas ético-sociais e o meio ambiente, a Filo revela que «87% das empresas usam matérias-primas com origem em reciclagem pré e pós-consumo, enquanto 97% utilizam matérias-primas certificadas.
A mais recente edição da Filo, que decorreu a 23 e 24 de fevereiro, contou com um espaço dedicado ao FiloFlow, um fórum de tendências que foi um «foco para as visitas dos compradores», assegurou, em jeito de balanço, Paolo Monfermoso.
A 58.ª edição da Filo está marcada para 14 e 15 de setembro, sendo que expositores e visitantes podem continuar a trocar ideias online, no espaço virtual e-Filo: 365 Days of Yarns.