Os primeiros dados avançados pela H&M dão conta de um crescimento sólido das vendas, mantendo o mesmo registo de performance do mês anterior. A retalhista indicou que, incluindo IVA, as vendas subiram 7% em moeda local durante o período, em comparação com o mesmo mês no ano passado.
Em março o crescimento tinha sido igualmente de 7%, tendo sido superior aos 3% registados pela retalhista em fevereiro, mas ligeiramente abaixo do aumento de 8% sentido em janeiro.
Os resultados marcam o 25.º mês consecutivo de crescimento da retalhista, que não regista um declínio desde março de 2013.
No entanto, Karl-Johan Persson, CEO da Hennes & Mauritz, afirmou no passado que «as vendas em março, abril e maio devem ser analisadas em conjunto, em parte porque a Páscoa calha em meses diferentes em anos diferentes e em parte porque o tempo neste período pode variar muito de ano para ano».
No comunicado relativo aos resultados de abril, assinado também pelo CEO, a H&M destaca que «o número total de lojas no grupo atingiu 4.474 a 30 de abril de 2017 em comparação com 4.035 a 30 de abril de 2016».
As vendas da retalhista no primeiro trimestre, anunciadas em março, ficaram abaixo das expectativas dos analistas, com a H&M a ter alertado para um ambiente de negócio cada vez mais difícil para as retalhistas europeias. Entre 1 de dezembro de 2016 e 28 de fevereiro de 2017, a H&M registou um aumento de 8% das vendas, para 47 mil milhões de coroas suecas (4,87 mil milhões de euros) – um valor que ficou igualmente abaixo das projeções médias de 48,1 mil milhões de coroas suecas dos analistas inquiridos pela Reuters (ver Vendas da H&M em queda).
Entretanto, a retalhista anunciou no final de março o lançamento de uma nova cadeia de lojas, batizada Arket (ver H&M apresenta Arket), com artigos essenciais para homem, senhora, criança e para a casa, tanto de marca própria como também de outras marcas. O conceito irá estrear-se em Regent Street, em Londres, depois do verão, estando ainda programada a abertura de pontos de venda em Bruxelas, Copenhaga e Munique.
No total de 2016, a H&M registou um aumento de 6% das vendas (incluindo IVA), para 222,8 mil milhões de coroas suecas e um lucro de 24 mil milhões de coroas suecas, tendo anunciado como objetivo para este ano um crescimento de 10% a 15%, a abertura de mais 430 lojas e a entrada em novos mercados como Cazaquistão, Colômbia, Islândia, Vietname e Geórgia (ver H&M prepara crescimento em 2017). «Em 2017 esperamos ter coleções e experiências de consumo fortes e lançar uma ou duas marcas. Isso, em combinação com as melhorias em curso e os nossos investimentos na oferta omnicanal, na cadeia de aprovisionamento e em análise de dados avançada, faz com que estejamos otimistas em relação a oportunidades para chegar ao nosso novo objetivo de crescimento, tanto em 2017 como no futuro», referiu no início do ano Karl-Johan Persson.