A U.E. importou 563,3 milhões de euros de anoraques e camisolas da China, correspondendo a 5,0% das importações comunitárias totais durante 2003. No entanto, ao longo do ano, as transferências chinesas para a U.E. registaram oscilações tendo atingido um mínimo de 13,9 milhões de euros em Abril e um máximo de 83,7 milhões em Julho. Relativamente à Índia e ao Paquistão foram importados, respectivamente 198,5 e 59,2 milhões de euros.
Note-se que as importações da China, da Índia e, em menor medida, do Paquistão registaram tendências semelhantes ao longo do ano com uma queda até Março seguida de uma rápida recuperação no terceiro trimestre do ano e nova queda no quarto trimestre. Este andamento prende-se com a necessidade de verificação das quotas às importações, quanto mais se aproxima o final do ano mais próximos estão estes países dos limites impostos anualmente.Os três mercados (China, Índia e Paquistão) são pouco representativos nas importações comunitárias desta categoria de produtos correspondendo a 7,3% das importações totais da U.E. no período em análise. Realça-se a China que forneceu 5,0% das entradas de anoraques e camisolas para a Comunidade Europeia.Considerando que o preço médio de importação da U.E. é igual a 100, constatamos que um preço médio de importação dos produtos com origem na Índia e no Paquistão foi sempre inferior, tendo variado, ao longo do ano, num intervalo de [33; 66] no caso da Índia e de [43; 55] no caso do Paquistão.As importações com origem na China tiveram o preço médio mais elevado, superior ao preço médio de importação da comunidade europeia tendo variado no intervalo de[97; 131].A Índia utilizou a quota às importações imposta pela U.E. na sua totalidade em todos os anos desde 1996 (com excepção de 1998) destacando-se 2002 e 2003 com utilizações das quotas a ultrapassar os 110% de utilização. Merece também referência o Paquistão, que em 2003 ultrapassou a quota importa pela U.E. em 16,8%. Neste ano apenas a China se manteve dentro da quota imposta apesar de ter estado muito próxima do limite máximo (99,9%).Os dados referentes ao período compreendido entre Janeiro e Junho de 2004 apontam para uma elevada utilização das quotas por parte da Índia e do Paquistão, que neste período já utilizaram, respectivamente, 40,2% e 38,3% da quota total para 2004. A China, por outro lado, é mais moderada tendo exportado para a U.E. 30,0% da quota.Esta informação é apresentada emficha informativa, disponível no Portugaltextil.com