Dispondo de um efetivo de aproximadamente 20 pessoas, a empresa de base familiar Maria Inês de Pinho Santos, sediada em Santa Maria da Feira, decidiu, há cerca de três anos, dar uma irmã à Bevip Gold.
Há mais de um quarto de século no mercado, a Bevip Gold especializou-se em vestuário de cerimónia para os mais pequenos, espalhado por mais de 80 pontos de venda (espaços multimarca) em Portugal. O mercado nacional absorve 40% da produção, sendo que países como o Líbano, Luxemburgo, França e Suíça garantem a maioria das vendas da Bevip Gold, que tem crescido de ano para ano nos últimos 15 anos, como contou um dos sócios, Hélder Alves, ao Jornal Têxtil (ver Bevip Gold faz a festa).
Bruno Alves, o outro sócio, apresentou o novo rebento na última edição do Modtissimo, sendo que a empresa, que produz em exclusivo as duas marcas próprias, ambiciona igual sucesso para a Just Lovely. Por isso, o processo de internacionalização começou cedo.
«Estivemos recentemente na Fimi em Madrid e na Bubble London, feiras que correram muito bem para a apresentação da Just Lovely aos mercados. Estamos agora a receber as primeiras encomendas de Londres», revelou Bruno Alves ao Portugal Têxtil. «Contamos ter 15 ou 20 clientes brevemente, só em Londres. Desde que fizemos a feira, estamos sempre a vender», adiantou o sócio, que já colocou um agente a trabalhar o mercado.
Neste momento, Portugal, Espanha e Inglaterra escoam a maioria da produção da marca de estética casual para menino e menina, cujo leque de preços oscila entre os 10 e os 50 euros. «Luxemburgo, Rússia, Israel e Líbano começam gradualmente a ganhar expressão nas vendas», afirmou Bruno Alves. «Estamos a começar, mas com uma coleção destas podemos vender para todo o mundo, é uma marca com um potencial de crescimento enorme», reconheceu.
Parte da estratégia de expansão da Just Lovely está, também, a acontecer online, onde a marca já tem morada fixa, com vendas num modelo de negócio B2B, e se prepara para ter uma presença ativa nas redes sociais.
