Como muitos outros projetos voltados para o universo infantil, a ideia da Kidstuff surgiu quando a fundadora, Filipa Barbosa, foi mãe. «Queria comprar e sabia que em Portugal havia uma oferta alargada para criança, da roupa ao calçado, mas a questão que se colocou foi: onde encontrar essas marcas? Muitas estavam dispersas pelas redes sociais, onde a pesquisa é difícil, outras tinham lojas físicas, mas sem presença online», contou ao Portugal Têxtil sobre a fase embrionária da plataforma.
A Kidstuff foi lançada há pouco mais de três meses e o seu principal objetivo, como revelou Filipa Barbosa, foi «dar destaque às marcas portuguesas dedicadas ao universo infantil». «Claro que, no sentido de complementar a oferta da plataforma, pode vir a ser incluída uma ou outra marca estrangeira, mas o foco será sempre criar um grupo forte de marcas nacionais», ressalvou.
Até agora, já se aliaram à Kidstuff 10 marcas – como a Cucco a Macaquinhos e a Fulana Beltrana Sicrana –, e, ainda, promotores de serviços para facilitar a vida aos pais em busca de animadores de festas infantis ou fotógrafos de batizados.
«Por enquanto, neste campo, temos sugestões, mas o objetivo é termos um diretório, de Norte a Sul do país e ter várias opções por cidade ou distrito», esclareceu Filipa Barbosa.
Com artigos dedicados aos petizes do nascimento até aos 12 anos, para já, a Kidstuff vende exclusivamente dentro das fronteiras nacionais, mas o objetivo é arrancar com a exportação. «Aí sim, faz sentido vender o “made in Portugal”», defendeu.
Para dar a conhecer o seu negócio aos mais distraídos, em fevereiro, Filipa Barbosa levou a Kidstuff até ao Modtissimo, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
«Conheci a maioria das marcas em mercados urbanos, por isso, decidi participar no Modtissimo e dar-me a conhecer a mais. Na feira consigo validar 40 marcas só em dois dias», revelou.
Depois dos primeiros passos, as metas definidas para a Kidstuff são «completar todas as categorias da plataforma online», adicionando, por exemplo, o mobiliário, e «fundamentalmente, começar a vender lá para fora» embalando as marcas aderentes para códigos-postais internacionais.
