«É um enorme feito e tributo à nossa equipa, que trabalhou incansavelmente para desenvolver soluções que respondem às exigências de performance dos nossos clientes e refletem o nosso propósito de impactar positivamente o mundo para as gerações futuras», afirma David Smith, vice-presidente executivo da Milliken & Company e presidente do negócio têxtil da empresa, que comprou a Polartec em 2019.
Em fevereiro de 2022, a empresa anunciou um plano para eliminar as PFAS como ingrediente do seu portefólio têxtil até ao final do ano. A 31 de dezembro, o objetivo foi conseguido, tendo eliminado estas substâncias de acabamentos e fibras, que cobrem uma vasta gama de segmentos, incluindo têxteis com resistência à chama, para o sector militar, de uniformes e para decoração.
Já a repelência à sujidade mostrou ser «tanto um desafio como uma oportunidade para o negócio têxtil», reconhece a Milliken, que desenvolveu e integrou uma nova tecnologia que mostrou ser equivalente, e, em algumas situações, ter uma performance superior, aos acabamentos anteriormente usados. No entanto, ressalva, «a nova tecnologia não é uma alternativa para todas as aplicações de acabamento de repelência à sujidade».
«O nosso trabalho foi complexo e a nossa equipa, incluindo na investigação e desenvolvimento, sourcing, conformidade, vendas e muitas outras funções, abordou esta iniciativa cuidadosamente e com grande preocupação para com os nossos clientes», explica Jeff Strahan, diretor de sustentabilidade, conformidade e investigação do negócio têxtil da Milliken. «Estamos muito satisfeitos por liderar a indústria a tomar ações significativas que terão um impacto imediato», afirma.
Nos EUA, a Agência de Proteção Ambiental lançou em 2021 um roadmap com planos para monitorizar e restringir a utilização de PFAS. Já na União Europeia, segundo uma notícia da Reuters publicada no início de fevereiro, está em cima da mesa uma proposta para erradicar as PFAS a partir de 2026, apresentada pela Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia e Noruega.