No portal de comércio eletrónico da Tomaz – bem como em lojas multimarca nas cidades de Lisboa e Leiria – estão já à venda seis coleções. De produção artesanal e com materiais 100% nacionais, há bolsas, porta-cartões, cintos e outros acessórios relacionados para o guarda-roupa feminino e, ainda, um saco para transportar garrafas e copos de vinho que, nas palavras de Eliana Tomaz ao Portugal Têxtil, «tem sido um sucesso».
“Duemono”, a mais recente coleção, é feita com tecidos 100% algodão fabricados em Portugal e pele de carneiro natural, também portuguesa.
A coleção, um brinde à celebração do 2.º aniversário da Tomaz «foi desenhada a pensar na praticabilidade necessária no dia-a-dia», explica a fundadora da marca. O tamanho do saco, por exemplo, quis-se versátil para a praia, campo e cidade – cenários ideias para piqueniques e degustação de vinhos.
As riscas são o padrão privilegiado da Tomaz, «já fazem parte do ADN da marca e são uma sequência da primeira coleção, a Unomono».
Todas as peças são feitas à mão e as coleções garantidas por uma equipa de três pessoas – dentro da qual Eliana Tomaz assume o design dos artigos.
O leque de preços começa nos 25 euros, para porta-cartões e bolsas, e a peça mais cara custa 220 euros – neste caso, a bolsa Francis, em pele.
Ao website da Tomaz chegam 20% das vendas, mas as redes sociais revelam-se ferramentas muito poderosas para as encomendas. Mais do que isso, «as clientes da Tomaz são clientes que voltam a comprar, provando que as relações pessoais são cruciais na fixação das relações», afirma a fundadora.
Com a maioria das vendas garantidas no mercado nacional, para 2018 uma das ambições da marca nacional de acessórios é aceitar missões no estrangeiro.
«Os objetivos financeiros passam pelo grande enfoque na internacionalização através de lojas-chave na revenda e, no máximo em dois anos, pela abertura de loja própria em Portugal», antecipa Eliana Tomaz ao Portugal Têxtil.
