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Rede de conselheiros alargada a mais sete países

A rede de conselheiros para a internacionalização da economia portuguesa foi alargada a sete novos países, contando actualmente com 47 conselheiros em 16 Estados, de acordo com o divulgado pela Confederação Mundial dos Empresários das Comunidades Portuguesas (CMECP).

Criada em Janeiro de 2000 a partir de um protocolo entre a CMECP e o ICEP, esta rede tem por objectivo apoiar a promoção da capacidade económica e financeira das empresas portuguesas no mundo. Com o seu alargamento, os empresários portugueses residentes na Bélgica, Canadá, Itália, Reino Unido, Suécia, China e Macau vão passar a contar com o apoio de vários conselheiros. A CMECP decidiu ainda reforçar a rede já existente na Holanda, Estados Unidos e Suíça.

Os conselheiros são empresários ou gestores portugueses residentes no estrangeiro, que tenham notoriedade e reconhecimento no mundo dos negócios, sendo nomeados pelo ministro da Economia por períodos de três anos. Cabe-lhes aproveitar a experiência que adquiriram no estrangeiro para a utilizar em benefício de Portugal e dos empresários portugueses residentes no estrangeiro.

«Estes conselheiros são pessoas que colaboram com o Estado em iniciativas que podem melhorar os resultados da nossa economia no exterior ou em empresas portuguesas no estrangeiro», explicou à Lusa o secretário-geral da CMECP, Pedro Vila Franca. Assim, devem aconselhar «os poderes políticos na elaboração de uma política internacional, contribuindo pela sua acção pessoal, na sua empresa ou no seu país de residência para a internacionalização da economia portuguesa».

Segundo a CMECP, os conselheiros devem ainda transmitir «informações úteis sobre negócios e os mercados de que são mais profundos conhecedores e respectivas oportunidades comerciais e de investimento, nos dois sentidos».

Os conselheiros devem ser capazes de aconselhar sobre a estratégia de abordagem de cada mercado definida pelo Governo português e propor novas formas de actuação. Pedro Vila Franca sublinhou que a rede «só tem quatro anos» e que o seu objectivo é criar condições para o seu crescimento e afirmação no âmbito da «diplomacia económica lançada pelo Governo de Durão Barroso».

«A rede é recente, portanto não está suficientemente implantada», disse o responsável, acrescentando que «à medida que crescer vai tornar-se mais visível». Actualmente existem conselheiros no Brasil (6), Alemanha (5), Espanha (5), França (4), Canadá (4), Venezuela (4), Reino Unido (3), Estados Unidos (3), Austrália (2), Holanda (2), Bélgica (1), Itália (1), China/Macau (1), Luxemburgo (1) e Suécia (1).