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Vendas crescem na M&S

O maior retalhista de vestuário da Grã-Bretanha, que também comercializa produtos para o lar e alimentação, divulgou que as vendas nas lojas britânicas abertas há mais de um ano, excluindo o imposto sobre o valor acrescentado, subiram 1,7% nas 13 semanas até ao dia 2 de Julho, o seu primeiro trimestre fiscal. Em sintonia com o aumento na ordem de 1% a 2%, de acordo com as previsões da empresa e um aumento de 0,1% no quarto trimestre no exercício anterior. As vendas de artigos em geral para igual número de lojas, abrangendo vestuário, calçado e produtos para o lar, permaneceram estáveis, enquanto as vendas de alimentos subiram 3,3%. O grupo, que conta já com 127 anos de idade, serve 21 milhões de britânicos por semana nas cerca de 700 lojas e tem mais de 350 lojas, principalmente franqueadas, no exterior, revelou que a sua orientação para 2011/12 não foi alterada, apesar de, como os rivais, ter iniciado as suas vendas de Verão mais cedo. O primeiro trimestre incluiu um forte mês de Abril, quando o comércio foi impulsionado pelo clima quente e pelos gastos acrescidos na véspera do casamento real, um mês de Maio mais fraco e um Junho impulsionado pelos saldos, que começaram duas semanas mais cedo do que no ano passado. Em sintonia com uma série de outros retalhistas, a M&S disse que as condições de comércio iam permanecer difíceis devido à pressão sobre os rendimentos dos consumidores e aos preços elevados das matérias-primas. «Face à incerteza do panorama económico, estamos focalizados na negociação ao longo do curto prazo, enquanto preparamos o crescimento dos negócios a longo prazo», indicou o director executivo Marc Bolland. A inovação está no cerne da sua estratégia, que também se concentra na expansão on-line e no exterior. Além disso, a retalhista britânica quer melhorar a oferta de produtos, lojas, marketing, logística e tecnologia, pelo que Bolland fez nomeações importantes para a sua equipa de gestão. Os consumidores britânicos estão a enfrentar o aumento dos preços, restrições no crescimento dos salários, falta de crédito, insegurança no emprego, um mercado imobiliário estagnado, medidas de austeridade do governo e receios do aumento das taxas de juro. Isto levou a uma recente onda de falências no retalho e mais são esperadas. As vendas no retalho apresentaram um crescimento anual lento de 1,5% no mês passado com a procura por produtos mais caros a permanecer fraca, segundo revelou um recente inquérito ao sector.