A marca de lingerie feminina acaba de revelar que vai fechar 250 pontos de venda, de um total de 1.100, que detém nos EUA e no Canadá nos próximos dois meses e não descarta a hipótese de novos encerramentos nos próximos anos, notícia a CNN.
Este anúncio acontece depois da L Brands, dona da Victoria’s Secret, quase ter chegado a acordo para vender o controlo da marca de lingerie feminina à Sycamore Partners, uma empresa de private-equity de Nova Iorque, num negócio que chegou a estar avaliado em mais de 1,1 milhões de euros.
O diretor financeiro da marca conhecido pelos seus “anjos”, Stuart Burgdoerfer, afirma que esta «foi uma decisão muito significativa» e que «visa fortalecer» a Victoria’s Secret.
Para além de encerrar lojas de lingerie, a L Brands anunciou também o fecho de 50 pontos de venda Bath & Body Works, sobretudo em shoppings, por não esperar que os clientes voltem em força, na pós-pandemia, a estes estabelecimentos.
A Victoria’s Secret, que terminou o ano de 2019 com um volume de negócios de 7 mil milhões de dólares, já conheceu melhores dias. Nos últimos anos, a marca tem sido duramente criticada, sobretudo devido à mensagem, a mesma desde que os anjos começaram a pisar a passerelle, em 1995, e que está desatualizada e desadequada à mentalidade e prioridades das mulheres e, até os desfiles dos “anjos”, que contam com o rosto da portuguesa Sara Sampaio, têm visto as audiências cair.
No primeiro trimestre do ano, as vendas da L Brands desceram 37%, com a maioria das lojas a permanecer fechadas.