Mais descomplicada, mais otimista, inspirada no dia-a-dia das famílias. Foi esta nova Zippy que foi apresentada a colaboradores, parceiros nacionais e internacionais e aos jornalistas ontem, 27 de junho, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos.
Catorze anos depois de ter chegado ao mercado, «a marca sentiu a necessidade, com toda esta mudança, com toda esta evolução, de se tornar mais próxima do seu target em termos emocionais, no sentido em que se assume como “family partner”, em que é cúmplice com ela, tenta descomplicar o dia-a-dia. Sabemos que estamos num período complicado desta relação entre as exigências do mundo e as necessidades de nos sentirmos realizados como pais e como seres humanos. Portanto, foi um bocadinho isso que fizemos: tentar olhar e voltar a escrever a nossa visão, voltar a escrever a nossa missão, sendo muito claros na nossa pirâmide de valores, nos nossos atributos, na nossa própria personalidade, na nossa essência», explicou, ao Portugal Têxtil, Filipa Bello, diretora criativa da Zippy.
A acompanhar a nova assinatura, a marca assumiu igualmente uma nova identidade visual, onde a designação volta para dentro de um retângulo mas é acompanhada por outras formas geométricas, «que representam outras emoções, outras histórias», indicou Filipa Bello. «Na realidade é um conceito agregador», resumiu a diretora criativa.
Mudanças nas coleções
A esta nova imagem corresponde também uma abordagem renovada ao produto, com a chegada constante de artigos às lojas, correspondentes a estilos diferentes, para ir de encontro aos consumidores Zippy. A marca, de resto, fez estudos para conhecer melhor as preocupações dos pais em cada fase de crescimento dos filhos, de forma a responder às necessidades identificadas. «As preocupações dos pais não são sempre as mesmas», elucidou Margarida Nascimento, diretora de produto da Zippy, ao Portugal Têxtil. «Achávamos que o preço era sempre fundamental. Ele é importante, mas não é a dimensão mais importante. E isso ajuda-nos a tomar decisões. O que é que é mais importante? É ter um preço mais baixo ou cumprir a função? Tem que cumprir a função. E para nós foi muito clarificador. Consoante as etapas da criança, o preço toma uma relevância maior ou menor», exemplificou.
Nos primeiros meses da criança, o conforto é uma prioridade e os artigos orgânicos e fáceis de vestir são a principal preocupação dos pais. Até aos dois anos, numa fase em que as crianças estão a explorar o mundo, a funcionalidade ganha protagonismo, com a Zippy a apostar, por exemplo, em babetes e calçado que ajude a dar os primeiros passos. Já a partir dos três anos, as crianças desenvolvem opiniões próprias e o estilo é fundamental, pelo que entram em campo as peças mais criativas e as licenças.
Além da resposta às preocupações parentais, a Zippy terá ainda em loja «pequenas coleções» específicas: Welcome Home, a linha de enxoval; First Denim, com peças em denim confortáveis para bebés pequenos; Confort Denim, pensada para quando as crianças deixam as fraldas; Denim; Brothers & Sisters, num conceito mais tradicional para irmãos; Essentials, com os básicos; Mix & Match, com peças para combinar; ♥ ZY; e Heroes, correspondente às licenças.
Contudo, qualquer peça da Zippy «tem de fazer check em quatro pontos: estilo, qualidade, preço e etapa da criança», sublinhou Margarida Nascimento durante a sua apresentação. «E depois tem de vender. No final é o cliente que dá o check dele», resumiu.
«Vender, vender, vender»
A nova identidade visual da marca deverá, assim, contribuir para atingir os objetivos «ambiciosos», como classificou Joana Ribeiro da Silva, da Zippy no futuro próximo, mantendo a tónica de crescimento verificada nos últimos três anos.
«Em 2015 as vendas estavam difíceis e dissemos então “vamos trabalhar para mudar a Zippy”. Mudar a Zippy foi trabalhar melhor a proposta de valor, fazer um produto que fosse mais ao encontro dos gostos e necessidades dos clientes nas diferentes etapas e também procurar a expansão, quer orgânica, quer internacional», afirmou na sua intervenção a administradora da Zippy.
Nos últimos três anos, a marca da divisão Sonae Sports & Fashion abriu 35 lojas, aumentou em 37% as vendas, com um crescimento de 45% das vendas internacionais e uma subida das vendas online em Portugal de 33%. No total, a marca conta com 100 lojas, distribuídas por 20 mercados. «São resultados que colocam hoje a Zippy num outro patamar e numa posição na Sonae muito mais confortável», sublinhou Joana Ribeiro da Silva.
O objetivo para este ano é «vender, vender, vender», destacou a administradora, com as metas a três anos a irem ainda mais longe. «Em termos de expansão, vamos reforçar a nossa aposta no crescimento internacional e também no crescimento orgânico. E se durante os últimos três anos crescemos 30 lojas em termos líquidos, nos próximos três queremos crescer 70. É esse o nosso objetivo, são esses os nossos planos. E com isto tudo vamos chegar daqui a três anos a estes resultados: a Zippy vai crescer cerca de 44% em vendas, Portugal crescerá 27%, o internacional 61% e o online começará a ter alguma expressão e crescerá 129%», enunciou.
«No fundo, há aqui uma enorme ambição. Não são números colocados à sorte, estudámos muito para chegarmos a estes números, sabemos o que vamos fazer para os atingir e, portanto, estamos muito confiantes», concluiu Joana Ribeiro da Silva.
